Piano

O piano, como é conhecido nos dias atuais, é um resultado de uma evolução em que participaram inúmeras pessoas. Os antigos inventaram a lira e a harpa, instrumentos nos quais as cordas eram tocadas pelos dedos. Mais tarde os povos do Oriente Médio inventaram o saltério, que consistia em uma série de cordas tocadas por palhetas; na Europa criaram o clavicórdio, que possuía um teclado para controlar os martelos, depois surgiu o cravo.

Em 1709, um italiano chamado Bartolommeo Cristofari descobriu o princípio de bater com martelos, peças achadas de madeira recobertas de couro, em cordas para fabricar um instrumento de teclado que produzisse sons suaves ou fortes pelo toque dos dedos. Deu à sua invenção o nome de “gravicembalo col piano e forte” ou “cravo com pianoforte”. No final do século XVIII, John Broadwood descobriu que quando o martelo batia em um ponto errado da corda prejudicava o conteúdo harmônico ou a boa qualidade do som. Outro desenvolvimento importante foi a invenção da corda de piano feita de aço. A partir daí, novos aperfeiçoamentos foram surgindo, o feltro passou a substituir o couro que recobria os martelos, depois a maneira de colá-lo. Outro desenvolvimento foi o escapo duplo, uma forma de fazer o martelo voltar a meio caminho, enquanto a tecla estava sendo pressionada. Aproximadamente em 1822, um americano inventou uma chapa de metal fundido para os pianos quadrados; outro, anos mais tarde, um piano de cauda com uma chapa fundida em uma só peça. Foi então produzido um piano armário e finalmente uma firma de pianos em Nova York criou o sistema de cordas sobrepostas, no qual as cordas maiores do grave se estendiam no sentido transversal sobre as cordas do agudo, criando uma sonoridade de maior qualidade.


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Fonte: Publicado originalmente no espaço virtual Arte Manhas