Velocidade
do som no ar
(Determinação V)
Prof.
Luiz Ferraz Netto
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Apresentação
Na
determinação anterior (IV), pode tornar-se incomoda a visualização das
amplitudes dos sinais na tela do TRC. Pequenos deslocamentos na
distância M1M2 podem torna-se visualmente insensíveis
na tela, além do que alguém pode objetar que a onda em M2 (mais
afastado) é um pouquinho mais fraca que em M1. Não é o que
ocorre, mas vamos sanar isso, incorporando uma chave eletrônica (também
denominado interruptor eletrônico) e eliminando um dos microfones. Um
osciloscópio de traço duplo teria mesma serventia que a chave eletrônica
num osciloscópio de traço único.
A
chave eletrônica alterna rapidamente os sinais provenientes de AF e M,
encaminhando ora um ora outro para a entrada vertical do osciloscópio. O
resultado disso é que na tela vemos detalhadamente os dois sinais, sob a
forma de senóides distintas. Os controles de níveis da chave permitem
controlar a separação das duas figuras e mesmo superpô-las.
Desse modo fica bastante facilitada, por simples comparação visual, as
posições de amplitudes máximas ou mínimas, defasagens etc.
Em
operação, ajusta-se a freqüência do GAF para 1000 Hz e a varredura do
osciloscópio para 2 ou 3 ciclos de ondas senoidais. Iniciando AF e M com
cerca de 1,5 m de distância, suas posições serão variadas até existir
uma fase reproduzível nas curvas exibidas na tela.
Entre
duas exibições consecutivas idênticas ocorreu entre AF e M um
deslocamento de um comprimento de onda. O conhecimento da freqüência f,
do comprimento de onda l,
novamente, leva ao cálculo de V.
Pode-se
acrescentar a esse procedimento a técnica já descrita de fixar a distância
entre AF e M e a seguir variar a freqüência até reproduzir a configuração
de fases e amplitudes iguais nas figuras da tela. Obtido isso aplique:
V=L(f2 -
f1)
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