Johann Sebastian Bach (1685-1750)
 

Nasceu em 21 de março de 1685, na Alemanha. Seu próprio pai foi quem o iniciou na música ensinando-lhe violino e seu tio, as primeiras noções de órgão. Desde muito novo cantava em coros. Ficou órfão muito cedo, sendo então criado pelo irmão mais velho. Teve um ensino formal de música e aos dezoito anos, foi contratado como organista de uma igreja em Arnstadt. Em 1707 casou-se com a prima Maria Bárbara. Foi trabalhar na corte como organista, violinista e compositor. Foram tempos difíceis pela incompatibilidade de temperamentos entre Bach e o duque.

Mudou-se em 1717, para outra corte de um príncipe mais amigável. Foram cinco anos muito frutíferos, mas como o príncipe era calvinista, não podia escrever música religiosa para o culto. Durante esta temporada, ficou viúvo, mas logo voltou a casar com uma cantora da corte. Foi nesta época que teve vontade de voltar a trabalhar para a igreja tornou-se Kantor (professor e diretor musical), em Leipzig, na Igreja de São Tomás. Foi lá que compôs a maioria suas cantatas, as duas Paixões e a Missa em Si Menor. Com o passar do tempo foi se isolando e compunha muito pouco, fazendo só adaptações para o órgão.

Ficou cego em 1750, morrendo neste mesmo ano em 28 de julho.

Bach trabalhou em todos os gêneros, foi o melhor polifonista e o maior mestre da fuga e do contraponto em todos os tempos. Por sua grande fé, compôs inúmeras obras sacras, destacando-se o Oratório de Natal, Paixão de São João e a famosa Paixão de São Mateus. Em latim escreveu poucas obras, pois era protestante. As mais famosas são: Magnificat e Missa em Si Menor.

Para o seu instrumento favorito, o órgão, dedicou algumas de suas obras primas: Tocata e Fuga em Ré Menor, a Tocata, Adagio e Fuga em Dó Maior e Passacaglia e Fuga em Dó Menor.


Fuga em Ré menor

Tocata


Fonte: Publicado originalmente no espaço virtual Arte Manhas