A Forma da Adoração / O Ministério da Música na Igreja Local

O Cântico Congregacional e o Ministério da Palavra – Parte 2

Música de Adoração e Teologia

por: Leonard R. Payton

Até o tempo do Rei David, o papel da música no culto foi um pouco incidental. Não foi por acaso que o "homem segundo o coração de Deus" institucionalizou os músicos levitas. Mas o que exatamente os músicos levitas faziam? Não há uma descrição claramente detalhada das responsabilidades do músico levita, mas, assim como em muitos outros temas na Bíblia, um quadro vívido começa a emergir quando colocamos juntos vários elementos soltos.

Em Crônicas 6, aprendemos que os músicos principais, Hemã, Etã e Asafe, vieram de três famílias diferentes da casa de Levi. Pode ser que a habilidade musical e a sabedoria necessitassem da colaboração de elementos de toda a tribo, em vez um punhado selecionado, como foi o caso com os sacerdotes. Perto do fim do mesmo capítulo, descobrimos que foram dadas aos levitas cidades e campos espalhados por toda a terra de Israel. Assim, a terra de Israel teria sido polvilhada com músicos levitas "locais".

I Crônicas 24 e 25 nos mostram que os sacerdotes e os músicos tinham turnos de duas semanas de tempo de serviço no templo em Jerusalém. Isso levanta uma questão fascinante, "O que eles estavam fazendo o resto do ano?" Parte desta pergunta é respondida na atribuição autoral dos Salmos. Sabemos que tanto Hemã quanto Etã e Asafe escreveram Salmos. [15] Foi Asafe quem proclamou que Deus é o dono do "gado sobre milhares de montanhas" (Salmos 50:10). Se um músico da igreja moderna escrevesse uma letra de louvor como o Salmo 50, provavelmente não conseguiria publicá-la na indústria da música cristã contemporânea, e poderia estar no caminho mais curto para ser demitido de sua igreja. O Salmo 88 de Hemã é incontestavelmente o mais triste de todos os Salmos. Tudo isto para dizer que os músicos levitas escreveram Salmos e esses Salmos não eram submissos às demandas emocionais gnósticas da música da igreja evangélica do século XX.

Um músico levita atingia a maturidade na idade de 30 anos, e não aos 20 anos, como no caso do levita não especializado (I Crônicas 23:3,5,24). Alguém poderia se perguntar qual seria o estado da música na igreja hoje caso a liderança musical fosse reservada até idade de 30. Eu, por exemplo não conheço o caso que qualquer astro da música cristã contemporânea, que tenha embarcado em uma carreira na cultura pop cristã com esta limitação em mente. O campo é, reconhecida e descaradamente, orientado para os jovens, apesar de muitos destes jovens estarem mais próximos da aposentadoria do que da formatura no ensino médio. Se formos sérios sobre o princípio sola scriptura , talvez devêssemos ver uma restrição de idade até os 30 anos como uma diretriz muito prudente, especialmente levando em conta como a nossa cultura americana está aumentando na sua infantilidade.

Sabemos que Salomão compôs 1.005 salmos, a maioria dos quais se perderam (I Reis 4:32). No entanto, isso demonstra que a escrita de salmos foi, provavelmente, uma atividade florescente na época. Além deste detalhe biográfico, sabemos que Salomão era " ainda mais sábio do que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e Hemã " (I Reis 4:31). Se Salomão não tivesse vivido na terra, dois músicos teriam sido os homens mais sábios. Em suma, os músicos eram mestres da mais alta ordem. Isso me leva a suspeitar que os músicos levitas, tendo sido espalhados pela terra, serviram como mestres de Israel. Além disso, os Salmos eram seus livros didáticos. E uma vez que este livro didático era um livro de cânticos, pode muito bem ser que os músicos levitas tenham catequizado a nação de Israel através do canto dos salmos. Desta forma, eles preparavam o povo para as grandes festas, quando eles convergiam em Jerusalém, em números que superam os movimentos de crescimento de igrejas, bem como as nossas cruzadas modernas. Esta vasta multidão chegaria a Jerusalém e participaria de um culto de adoração, tudo sem a ajuda de um sistema de som. Tal ajuntamento de pessoas exige disciplina e organização consideráveis.

Lutero falou sobre os Salmos em seu prefácio da tradução, descrevendo-os como uma "pequena Bíblia reduzida à forma mais bela e mais concisa, de modo que o conteúdo de toda a Bíblia existe neles como um manual." Ele reconheceu que todas as grandes ideias teológicas da Bíblia podiam ser encontradas em seu livro de cânticos, e como resultado, a hinódia Luterana do tempo da Reforma trouxe o apoio do evangelho para cada aspecto da vida. [16]

É verdade que não temos mais a lei cerimonial levítica, mas ainda assim o papel maior de ensinamento dos músicos levitas não cessará até a segunda vinda do Senhor. Creio que o apóstolo Paulo entendeu isto muito bem quando, sob a inspiração do Espírito Santo, nos disse que a maneira de a palavra de Cristo habitar em nós ricamente com toda a sabedoria é ensinar e admoestar uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais. A palavra de Cristo habita em nós ricamente com toda a sabedoria quando cantamos com gratidão em nossos corações a Deus, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Colossenses 3:16).

Em suma, creio que Paulo considerou o ensinamento do Antigo Testamento como tão auto-evidente que não foi obrigado a elaborar. Por que deveria? Ele tinha os Salmos à mão.

A maioria das tradições de música de adoração para o último quarto de milênio não conseguiu ver o mandato de ensino da música de adoração. A música revivamentalista dos séculos XIX e XX tem falhado notoriamente a este respeito. Os exemplos poderiam encher muitos volumes. Para nossos propósitos, apenas um será suficiente: "Trust and Obey" (Crer e Observar) de John H. Sammis [b] [17]

Quando andamos com o Senhor, na luz de Sua Palavra.
Que glória Ele derrama em nosso caminho!
Enquanto cumprimos Sua boa vontade, Ele ainda habita conosco,
E com todos os que confiam e obedecem.

Côro
Confiar e obedecer, pois não existe outro caminho
Para ser feliz em Jesus, além de confiar e obedecer.

Sombra alguma pode se levantar, nem uma nuvem nos céus,
Mas Seu sorriso as afasta para longe;
Nenhuma dúvida ou temor, nem um suspiro ou uma lágrima,
Podem permanecer quando confiamos e obedecemos.

Critico este texto não porque Sammis fosse um homem mal-intencionado, mas sim porque tal texto pode levar o cristão a conceitos gravemente equivocados. Por exemplo, o Senhor realmente só habita conosco enquanto estamos fazendo a Sua boa vontade? Se isto é verdade, como este conceito se encaixa com a repreensão do Senhor, a qual presumivelmente vem precisamente porque estamos deixando de fazer a Sua boa vontade? Com a repreensão do Senhor em mente, é realmente verdade que o sorriso de Jesus afasta cada sombra, nuvem, dúvida ou medo? Esses mesmos problemas podem ser agentes muito providenciais de nosso Pai Celestial para nossa correção e devemos nos lembrar com decidida alegria que a correção é a marca preciosa de nossa filiação. Somente o descrente tem alguma esperança razoável de flutuar por esta vida sem qualquer perplexidade. Mas quem poderia desejar o destino eterno do descrente? [18]

Este tipo de texto tem suas raízes na lama mole do Romantismo. Nos momentos da mais profunda tribulação, precisamos de uma rocha que nos sustente, não de sentimentalismo. Nossos pensamentos e ações sob provação são incertos se a palavra de Cristo não habita ricamente em nós, e o meio de Deus para esse fim é o canto congregacional pleno. Posso entrar na casa de Deus como um monte tremente de dúvida e indecisão, mas sair com a própria armadura de Deus, porque os meus irmãos e irmãs em Cristo me ensinaram e me advertiram, enquanto cantaram as grandes obras de redenção do Senhor.

A música cristã contemporânea é a herdeira aparente dos hinos de reavivamento. Quão irônico é que os amantes dos "bons e velhos hinos" (hinos reavivamentalistas) são muitas vezes desprezados por esta nova forma de sentimentalismo. Assim como a hinódia reavivamentalista, a música cristã contemporânea preponderantemente deixa de lado o mandato do ensino no canto congregacional. Considere cântico bastante conhecido de Andre Crouch, "Bless His Holy Name." (Bendizei o Seu Santo Nome). [c] [19]

Bendizei ao Senhor, ó minha alma,
e tudo o que há em mim
bendiga o seu santo nome.
Bendizei ao Senhor, ó minha alma
e tudo que há em mim
bendiga o seu santo nome.
Ele fez grandes coisas,
Ele fez grandes coisas,
Ele fez grandes coisas,
bendizei o seu santo nome.

O problema aqui é que a gratidão verdadeira deve ter sua base em fatos objetivos ou na doutrina, como o verdadeiro Salmo 103 ilustra tão claramente. Se os fatos objetivos da redenção não são abertamente declarados, o cântico é mero sentimentalismo, nada mais do que poesia de cartão de papelaria: boas frases morais que qualquer mórmon ou budista poderia concordar. De fato, se os textos das nossas músicas não estão afirmando claramente fatos objetivos centrados na redenção em Cristo, estamos privando nossas congregações da verdadeira alegria. Falo tudo isso não para dizer que os escritores de cânticos de louvor como esses são hereges. Pelo contrário, é para dizer que a poesia é inadequada às necessidades do assunto subjacente. E assim como um músico de igreja altamente qualificado está na melhor posição para implementar [o princípio] sola scriptura por causa de anos de estudo musical, o poeta dos textos da música de adoração deve estudar arduamente nosso vernáculo. As palavras são importantes. Além disso, o apóstolo Tiago adverte: "Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo." (Tiago 3:1). Música de adoração ensina, quer nós queiramos ou não fazê-lo. Cabe a nós, portanto, abordar a escrita de textos para a música de adoração com tanta clareza teológica e tanta habilidade lingüística quanto possível.

O texto de Crouch carece da amplitude do Salmo 103. Há muitos cânticos na Escritura que, sendo tão pequenos e retirados do seu contexto escriturístico, deixam o leitor com uma compreensão errônea daquilo que o escritor bíblico pretendia. [20] Esta é uma prática lamentável. Quando cantamos somente um versículo bíblico isolado ou dois, podemos fazer essa pequena passagem significar qualquer coisa que quisermos, e isso é perigoso, pois, como nos disse Jeremias, "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso…" (Jeremias 17:9). Na verdade, precisamos cantar aquelas porções das Escrituras que não gostamos, e devemos cantá-las dentro do seu contexto escriturístico.

Nos 150 Salmos encontramos todos os grandes temas bíblicos doutrinários apresentados poeticamente, temas tais como a nossa depravação, a expiação, a nossa redenção, a criação, a providência de Deus, a ira de Deus, a Sua misericórdia, etc. Estão todos lá. Qualquer que seja o significado adicional da advertência de Paulo, mesmo uma leitura passageira indicará que nossa adoração deve abordar regularmente toda a superestrutura da doutrina cristã.

Mas como operacionalizar esta verdade?

Porém, no momento em que voltamos nossos pensamentos para a consubstanciação deste conceito, nos deparamos com enormes barreiras estilísticas. Há estilos que simplesmente não se adaptam a vários textos, e aqueles indivíduos que são mais apegados a esses estilos serão os primeiros a admitir que as palavras não se encaixam no seu estilo. Assim, a resposta usual é que esses textos não ficam bem no culto porque eles parecem "adorativos". Raramente ocorre ao adepto de um estilo que talvez haja algo errado com o estilo, e não com as palavras.

Digo, portanto, axiomaticamente, que qualquer estilo que não seja capaz de receber textos cuja presença [na adoração] é biblicamente estabelecida, é um estilo inadequado para o culto cristão. Além disso, incentivar a diversidade de estilos apenas permite aos adoradores individuais a satisfação de seus próprios apetites, descartando aqueles cânticos de adoração que não estão em seus estilos preferidos. Há estilos que claramente não têm lugar no culto comunitário, e é hora de os cristãos responsáveis em um nível pastoral se arrependerem do relativismo cultural que tão facilmente nos envolve.

Vamos ser mais específicos sobre a questão e considerar o exemplo de um estilo volátil – o "rap". Creio que seja justo dizer que este estilo está fortemente associado com a venda de bebidas alcoólicas, com atirar contra policiais, com estupro de mulheres. Até muito recentemente, uma visita casual à seção de rap de qualquer grande loja de discos causaria preocupação até mesmo para o cristão mais libertino. A maioria das capas de álbuns de rap era abertamente pornográfica. E isso era apenas a embalagem! A maioria das pessoas no mundo concordaria com essa avaliação, e ainda assim, temos cristãos que tentam "resgatar" esse estilo e usá-lo evangelisticamente. [21] Como justificação desta prática, alguns citam as declarações do apóstolo Paulo sobre carnes sacrificadas aos ídolos em I Coríntios 10. Porém, comparar carne e música, é o caso proverbial de comparar maçãs com laranjas. Carne é carne. Ela possui certa quantidade de nutrientes, quer tenha sido oferecida a um ídolo ou não. Música, por outro lado, é ideia pura. A música sempre nasce em um contexto sociológico, e este contexto é indissociável da música. Nosso teste, então, deveria ser: "Um estilo associado ao assassinato de policiais, ao estupro de mulheres e à venda de bebidas alcoólicas é adequado para elevar a mente a tudo que é verdadeiro, nobre, correto, puro, amável, de boa fama, excelente, e digno de louvor?" (Filipenses 4:8)

Assim como eu disser isso, alguém vai retrucar: "Mas Lutero usou músicas de bar." Este é um equívoco lamentável amplamente popularizado em nossos dias. Da mesma forma, alguns vão responder de maneira triunfante com aquela citação famosa de Lutero: "Por que o Diabo deveria ter todas as músicas boas?" Qualquer um que tenha feito uma leitura extensiva de Lutero sabe que quando ele fala do diabo, normalmente se referia ao papado. Na verdade, quando Lutero perguntou: "Por que o Diabo deveria ter todas as músicas boas?" ele não quis dizer, "Por que as boas músicas deveriam permanecer lá fora, no bar, quando poderíamos usá-las na igreja?" Em vez disso, ele quis dizer que a igreja da Reforma não deveria deixar todos os refinados hinos antigos para a Igreja Católica Romana. Ele estava fazendo um apelo apaixonado pelo o uso da música tradicional!

Quanto à afirmação de que Lutero tomou emprestado músicas de bar, esta é uma compreensão errônea, tanto da teoria musical quanto da história da música. O "estilo de bar" é um rótulo para uma forma musical/arquitetônica, não uma descrição da atividade musical que ocorria em um lugar público de consumo de álcool. Na época de Lutero, existiam sociedades acadêmicas chamados Meistersingers. [22] Eles existiam com o propósito de compor músicas baseadas geralmente em textos bíblicos, e a forma musical utilizada era chamada de "estilo de bar" [d] [23] O “estilo de bar” é como uma receita fixa. Isto tem tanto a ver com o consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos quanto ‘bar oil’ para uma motoserra, advogados ‘passing the bar’ ou os meninos judeus e seus ‘Bar Mitzvahs‘. [e]

É verdade que melodias de estalagem poderiam, ocasionalmente, migrar para a igreja na época de Lutero. No entanto, é igualmente verdade que as melodias da igreja poderiam encontrar o caminho para a estalagem. Este não é o caso hoje em dia, pela simples razão de que a estalagem da época de Lutero não corresponde ao bar da atualidade. A Reforma na Inglaterra começou em uma estalagem. Este era um lugar onde havia animadas discussões e troca de ideias. Era um lugar comunitário, no melhor sentido. A última vez, no entanto, que eu passei pelo bar do Bob Par-O-Dice, uma música country alta estava saindo pela janela e até onde posso dizer, ninguém estava discutindo teologia. Finalmente, a pesquisa musicológica desde 1923 tem se inclinado mais e mais a favor de Lutero como sendo o compositor de suas próprias melodias, apesar de que certamente Lutero não teve problemas com as estalagens, como indicam amplas evidências históricas. [24] Estes eram lugares para se procurar por boa cerveja, não por boa música.

Temos de admirar e incentivar o desejo de "fazer-se tudo para todos, para que possamos por todos os meios chegar a salvar alguns" (I Coríntios 9:22). Gostaria de advertir, no entanto, que "fazer-se tudo para todos" não significa abraçar a cultura do mundo de maneira acrítica e, certamente, é incorreto afirmar que Lutero é o santo padroeiro de tal ideia. Em nossos esforços para "fazer-se tudo para todos", devemos nos perguntar constantemente: "Porventura tomará alguém fogo no seu seio, sem que suas vestes se queimem?" (Provérbios 6:27). Se acreditarmos que "fazer-se tudo para todos" é uma questão de relativismo cultural, então não há nada que nos impeça de transformar a música de Madonna em cânticos de louvor. [f]


Notas Bibliográficas

[15] – Estes pontos em particular não são sem importância e, portanto, lançam luz sobre a antiga questão, "os títulos dos Salmos são canônicos?" Para Lutero, eles eram o primeiro versículo. (voltar)

[16] – Precisamos apenas pensar nos hinos "We All Believe in One True God, Father", de Tobias Clausnitzer, ou "Wake, Awake, for Night Is Flying" de Philip Nicolai, ou "Isaiah, Mighty Seer, in Spirit Soared" de Martinho Lutero. (voltar)

[17] – Alternativamente chamado "When We Walk With the Lord". Sammis viveu de 1864 a 1919. Este hino encontra-se em muitos hinários. Não é surpreendente encontrá-lo em coleções evangélicas comerciais abrangentes. Ele faz parte, adequadamente, dos hinários metodistas, pois se encaixa bem na teologia metodista. É intrigante, no entanto, encontrá-lo como nr. 672 do Trinity Hymnal, de 1990, um projeto conjunto da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos e da Igreja Presbiteriana Ortodoxa. Se o mesmo zelo pela correção, demonstrado nos livros de ordem de destas duas igrejas, existisse no fornecimento de textos de hinos, o conteúdo seria bem diferente. Algumas congregações Presbiterianas possuem hinários evangélicos abrangentes, que custam menos do que o Trinity Hymnal. E quem pode culpá-los quando as distinções doutrinárias não estão claras? (voltar)

[18] – Este é o espetáculo que Asafe contempla no Salmo 73. (voltar)

[19] – Número 33 no hinário Praise, Maranatha Music, 1983. (voltar)

[20] – Notáveis exemplos desta prática poderiam incluir "As the Deer" de Martin Nystrom (Maranatha! Music, 1986), "Psalm 5" de Bill Sprouse (Maranatha! Music, 1986) e "This Is the Day" de Les Garreu (Scripture in Song, 1980). (voltar)

[21] – Para sermos justos, poderíamos aplicar um teste semelhante para estilos tais como rockabilly ou space music. (voltar)

[22] – Esta parte da história é a base da ópera de Richard Wagner, Os Mestres Cantores de Nuremberg. (voltar)

[23] – Cf. Howard M. Brown, Music in the Renaissance (Englewood Cliffs, Prentice-Hall), 232. (voltar)

[24] – Ulrich S. Leupold, ed. Luther’s Works (Philadelphia: Fortress Press, 1965), 53:202. (voltar)


Autor

O Dr. Leonard Payton serviu como músico-chefe da Igreja Presbiteriana do Redentor em Austin, Texas, desde janeiro de 1996. Recebeu seu mestrado e doutorado da Universidade da Califórnia, San Diego, e fez estudos avançados na Alemanha. Contribuiu para o livro A Crise Evangélica Vindoura (Moody, 1996), e é um colaborador freqüente com opiniões e artigos para o periódico Reformation & Revival Jornal.

Traduzido por Levi de Paula Tavares em Dezembro de 2012


Notas do Tradutor

[b] – Este hino consta do Hinário Adventista sob o número 301. Porém a letra que utilizamos não possui os erros teológicos apontados aqui. Por este motivo, para compreendermos melhor os argumentos do autor, estamos apresentando uma tradução literal (sem as rimas poéticas) do original em Inglês. (voltar)

[c] – Mais uma vez, oferecemos uma tradução literal do original, para compreendermos melhor os argumentos do autor. (voltar)

[d] – É perfeitamente plausível argumentarmos que também ocorre aqui um erro de tradução. Note-se que a palavra inglesa “bar” serve tanto para o local onde se vendem bebidas alcoólicas quanto para designar os compassos nos quais a música é dividida. No caso, "estilo de bar", pode estar se referindo à divisão da música em compassos, utilizada na música secular da época, em oposição à música utilizada na igreja católica, no estilo do canto gregoriano, que não admite esta divisão. (voltar)

[e] – O autor cita aqui algumas expressões comuns para o público americano e que utilizam a palavra “bar”, mas que não possuem relação entre si:

– "Bar oil" é um lubrificante utilizado nas serras motorizadas para lubrificar a corrente, diminuindo o atrito com a lâmina.

– "Passing the bar" é a expressão usada quando um advogado é bem sucedido no exame de admissão para praticar seu ofício em algum estado americano. Seria o nosso equivalente a passar no exame da OAB, com a diferença que nos EUA cada estado aplica seus próprios exames.

"Bar Mitzvah" é uma cerimônia pela qual passam os meninos judeus, com a idade de 12 ou 13 anos, a partir da qual são considerados adultos. (voltar)

[f] – A questão que se levanta neste caso é: a quem estaríamos louvando com isto? (voltar)


Fonte: http://www.the-highway.com/articleJuly98.html


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