Histórias de Hinos

Histórias de Hinos do Hinário Adventista – Nr. 287

Minha Entrega

Letra: Adelaide Addison Pollard(1862-1934)

Título Original: Have Thine Own Way, Lord

Música: George Coles Stebbins(1846-1945)

Texto Bíblico: Posso todas as coisas naquele que me fortalece. (Filipenses 4:13)


Acompanhe o hino no Youtube


1. Cristo, bom Mestre, eis meu querer:
Tua vontade sempre cumprir;
Faze-me forte para vencer
Duras fraquezas que possam vir.

2. Cristo, bom Mestre, eis meu querer:
Mais santidade sempre buscar;
Faze-me firme, dá-me poder
Para a verdade nunca deixar.

3. Cristo, bom Mestre, eis meu querer:
Todas as minhas faltas vencer;
Faze-me rijo para lutar,
Para a vitória sempre ganhar.


“Realmente não é importante o que fizeres conosco, Senhor – simplesmente faz a Tua vontade nas nossas vidas.” Esta simples oração de entrega total de uma senhora idosa num culto de oração gravou-se no coração de Adelaide Addison Pollard. Adelaide tinha ido ao culto, naquela noite de 1902, muito desanimada, por causa de sérias dificuldades que estava enfrentando. Porém a oração daquela senhora, que não incluía petições por bênçãos, mas simplesmente pedia que Deus fizesse Sua vontade nas vidas de todos os presentes, mudou todos os seus pensamentos. Ao chegar em casa, meditou no trecho, de Jeremias 18:3-4:

“Desci, pois, à casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado com sua obra sobre as rodas.Como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer.”

Antes de deitar-se àquela noite, Adelaide completou as quatro estrofes do hino Cristo, Bom Mestre, Eis meu Querer. (Minha Entrega). Baseando a estrofe 1 em Jeremias 18:1-6, ela incluiu, no original, a frase: “Tu és o oleiro, eu sou o barro”. As estrofes seguintes relembram Salmo 51:7, Mateus 28:18, e Gálatas 2:20, respectivamente.

Adelaide Addison Pollard nasceu Sarah Addison Pollard, em 27 de novembro de 1862, em Bloomfield, Estado de Iowa, EUA. Mais tarde adotou o nome de Adelaide. Formando-se em oratória e cultura física na Escola de Oratória de Boston, estado de Massachusetts, mudou-se para Chicago e ensinou em algumas escolas femininas . Embora fosse de um lar fortemente presbiteriano, na sua busca de saúde (era diabética) e bem estar espiritual, Adelaide tomou parte em alguns movimentos considerados extremistas.

Adelaide procurou ir, sem sucesso, como missionária para a África, e ensinou alguns anos numa escola de missões em Nyack, estado de Nova Iorque. Logo antes da Primeira Guerra Mundial, conseguiu, com a idade de 60 anos, passar alguns meses numa missão na África, mas a guerra forçou sua transferência para a Escócia, onde permaneceu até 1929.

Voltando para os Estados Unidos, continuou o seu ministério evangelístico pelo nordeste. Sempre com saúde precária, voltava para casa de quando em quando para se recuperar. Foi um ataque durante uma viagem que a forçou a parar, uma semana antes da sua morte, em 20 de dezembro de 1934, com 72 anos de idade.

Adelaide escreveu muita prosa e numerosos hinos, mas raramente assinou seus escritos; neste hino colocou simplesmente A. A. P. Este é o único texto de hino seu, em uso hoje.

George Colem Stebbins, escreveu a melodia ADELAIDE para este texto, e incluiu o hino no Northfield Hymnal with Alexander’s Suplement em 1907. Apareceu em mais dois dos hinários publicados por Biglow and Main (hoje Hope Publishing Company) no mesmo ano.

Bibliografia: Osbeck, Kenneth W., 101 More Hymn Stories, Grand Rapids, MI, Kregel Publications, 1985, p. 112.


Veja a partitura cifrada deste hino

Veja este hino também no Ministério Cristo Vai Voltar


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