A Nova Era na Música

por: Dr. Wolfang H. M. Stefani

A música é a língua internacional. E se o inimigo da nossa alma têm a intenção de arrasar o mundo com a sua falsa mensagem, não pode passar por alto a poderosa influência da música. Ele é um mestre da música e da composição, estando sob a sua responsabilidade a música celestial antes da sua queda. Nas últimas três décadas o movimento da Nova Era tem se espalhado por todo o mundo, principalmente através da música.

Os Beatles: arautos da Nova Era

Talvez o grupo mais famoso e influente da década de 1960 foi os Beatles, de Liverpool, Inglaterra. O grupo (Ringo Starr, na bateria, Paul McCartney, John Lennon e George Harrison, nas guitarras), teve bastante influencia no rock norte americano e na música rítmica e melancólica do seu tempo. No começo da carreira deles, o estilo musical era muito parecido ao da música dos anos 50, músicas que incluíam “Quero segurar a tua mão”, “Quer saber um segredo” e “Por favor me agrade”. Mais tarde cantaram outras músicas mais tradicionais, tais como “Ontem”, “Michelle” e “Eu a amo”.

No ano de 1967, os Beatles estavam envolvidos nas drogas. No ano seguinte John foi acusado de posse de drogas e recebeu uma multa. George e sua esposa foram detidos pelo uso de maconha. Não somente usavam drogas, mas também algumas das suas músicas, tais como “Lucy in the Sky Diamonds” (Lucy no céu com diamantes) (na qual as suas iniciais são LSD) os condenavam.

Das drogas ao hinduismo

Das drogas se voltaram para o hinduismo. George Harrison e sua esposa Pattie foram os que primeiro se interessaram no hinduismo e na sua música. Isto fez com que em 1968 ficassem encorajados a visitar a Índia, onde George estudou cítara com Ravi Shankar. Enquanto estavam ali, conheceram o dirigente espiritual Shankar. Também viajaram para Varanasi, a antiga Benares, no rio Ganges, uma das cidades mais sagradas da Índia, onde assistiram a um festival religioso de três dias. O que viram e escutaram em Varanasi deixou neles uma profunda impressão espiritual. Logo que regressaram a Inglaterra começaram a estudar a religião hindu. Em fevereiro de 1967, Pattie se uniu ao movimento de Regeneração Espiritual, onde aprendeu meditação transcendental. Enquanto isso, George devorava os livros sobre o hinduismo e compartilhava seus conhecimentos com os outros membros do grupo.

No meio de agosto de 1967, Maharishi Mahesh Yogh, visitou Londres para conferenciar em publico sobre a meditação transcendental, o que teve profunda influencia nas suas vidas. Um dos efeitos concretos foi que abandonaram as drogas e a substituíram com meditação. John comentou ” se tivesse conhecido Maharishi antes de ter usado LSD, não a teria usado”. Paul mais tarde disse “neste momento estou encontrando na meditação o que procurava, espero obter mais da meditação, para não precisar mais de drogas…” E Ringo tinha uma preocupação mais proselitista quando disse “espero que os fanáticos se dediquem a meditação no lugar das drogas”. Este “despertar espiritual” como eles o consideravam, se fez presente na música deles, e os Beatles se converteram nos primeiros “cantores evangélicos” da crença hindu da Nova Era.

George Harrison e Hari Krishna

No disco de 1970 dos Beatles “Todas as coisas devem passar”, George Harrison introduziu uma música dedicada a Hari Krishna intitulada “Meu doce Senhor”. No entanto, mais tarde a revista Upbeat publicou as seguintes palavras de George:

A ideia por trás de “Meu doce Senhor” é pegar as pessoas de surpresa, parecendo uma música popular. O importante era não ofendê-las, aí coloquei no coro “aleluias”, de maneira que quando chegasse o nome Hari Krishna, já estivessem na armadilha, marcando o ritmo com os pés e cantando junto “aleluia”. Era como uma sensação que lhes daria uma falsa segurança. Rapidamente estariam cantando “Hari Krishna” sem perceber.

George parecia obcecado com Hari Krishna; cria que ele era Deus, que Deus tinha muitos nomes tais como Ala, Buda, Jeová, Rama, mais todos eram Krishna. Tinha desespero para ver a Deus, como a sua música sinalizava, e a única maneira de conseguí-lo, cria ele, era tendo consciência de Krishna e a meditação. Ao cantar uma mantra de Hari Krishna, como se fazia no coro da sua música “Meu Doce Senhor”, (Hari Krishna, Hari Krishna, Krishna Krishna, Hari Hari, Hari Rama, Rama Rama, Hari Hari), inevitavelmente teria a consciência de Krishna.

O “Imagine” de John Lennon

No ano de 1971, John Lennon introduziu mais filosofia da Nova Era na letra de suas músicas “Karma Instantâneo” (karma segundo os hindus se refere a totalidade de ações da vida que determinam o destino da pessoa na próxima vida) e na música “Imagine” sobre a existência utópica segundo a Nova Era. A música “Imagine”, que ainda é popular nos nossos dias e tem sido traduzida para várias línguas e usada em comerciais, fala para imaginar que não existe céu, nem inferno, nem países, nem religiões e que todos vivem em paz. Tudo isto faz parte da filosofia da Nova Era que destaca uma comunidade global no lugar de vários países e nacionalidades, a ausência de religião tradicional que hoje conhecemos e nenhum conceito de retribuição (inferno), nem também céu na forma mencionada na Bíblia, somente esclarecimento. Na realidade se trata de um convite para que as pessoas se unam ao movimento da Nova Era. John canta “Talvez pensas que sou sonhador, mas não sou o único. Espero que um dia você se una a nós e o mundo será uma só coisa”.

John também estava no meio do ocultismo, principalmente por influencia da sua esposa Yoko Ono, quem se deixava guiar por psíquicos. Cria de tal maneira em certas coisas que fez tudo para que seu filho nascesse de parto cesariano no dia 9 de outubro, no mesmo dia do aniversario do seu pai John, porque seus conselheiros espirituais tinham dito que se seu filho nascesse nessa data, herdaria a alma de seu pai quando este morresse.

Mais hinduismo da parte de Harrison

No ano de 1973, George Harrison, no seu álbum “Vivendo num mundo material”, introduziu duas músicas que fomentavam as crenças hindus da Nova Era. A música “Me dá amor” contém uma frase que diz “não me deixes nascer”, que é uma referencia ao ensinamento hindu de “nirvana” ou do abandono do ciclo da reencarnação e entrada num estado espiritual e universal. Também introduziu na mesma música a crença hindu do “Om”. Na música “Vivendo num mundo material”, Harrison se refere à reencarnação relembrando o “céu espiritual”. A oração contida na música se dirige a um deus panteísta e impessoal que está presente em todas as coisas. A música termina com o conceito de salvação que Harrison adquiriu do paganismo “a graça do senhor Sri Krishna, minha salvação”.

Mania dos Beatles

A música e filosofia dos Beatles tiveram tremenda influência sobre milhões de adolescentes, estudantes universitários e jovens adultos, encorajando-os ao uso das drogas ilícitas, crenças (como karma e reencarnação) e práticas (meditação mística do oriente) da Nova Era. O Dr. Timothy Leary, o filósofo do festival de Woodstock, descreveu a popularidade deles como sendo algo “quase religioso”, referindo-se a eles nos termos de “salmistas inspirados”, “quatro evangelistas à moda”, “jovens messias” e “agentes divinos”. Leary os considerava como “outra intervenção divina” no estilo do que tinha sido Cristo 2000 anos antes, desta vez para suavizar as coisas e restaurar a beleza e harmonia na ordem natural”.

Abbey Hoffman, um “hippie” militante do final dos anos 60, disse sobre os Beatles: “O efeito da banda do “Clube dos Corações Solitários do Sargento Pimenta” sobre mim e outros ao redor do mundo, foi um impacto incrível, alguma coisa assim como começar um fogo numa fábrica de fogos de artifício”.

Outros grupos musicais como os Rolling Stones e os Greateful Dead, contribuíram para por música às filosofias ocultistas da Nova Era. A revista Dupree’s Diamond News, dedicada a manter viva a lembrança de Jerry Garcia, o defunto líder dos Greateful Dead, entre os “dead heads” (cabeças mortas, seguidores dos Greatful Dead), declaram o seu propósito:

Nossa crença fundamental é que a música dos Greatful Dead possa servir como um potente catalisador para o crescimento criativo e espiritual daqueles que escutam seu chamado, e tentamos expressar o potencial de tantas maneiras quanto seja possível. Também estamos consagrados ao uso desta experiência como uma oportunidade para a saúde pessoal e planetária, de igual maneira para manter a unidade da família Deadhead.

Esta declaração também expressa conceitos e propósitos do movimento da Nova Era: “crescimento criativo e espiritual” que não e bíblico e “saúde pessoal” (auto-iluminação e autopercepção) e “planetária” (ecologia extremista), todos elementos da Nova Era.

Hair: O evangelho de Aquário

O drama musical do teatro Hair, também teve um tremendo impacto na mente dos jovens de ambos os lados do Atlântico. Caryl Matriciana, autora dos “Deuses da Nova Era”, se converteu a Nova Era do mesmo jeito que milhares de outros jovens da sua geração, pela mensagem de Hair. Foi no final da turbulenta década dos anos 60, quando ela tinha 20 anos de idade, quando ela e seus pais voltaram da Índia para a sua terra natal, Inglaterra.

Para ela, Hair abriu as portas de um novo mundo para fugir da realidade através do uso de drogas psicodélicas e crenças hindus. Era o que podia ter-se considerado um dos esforços evangélicos mais poderosos da Nova Era. Hair subitamente deu aos jovens uma nova esperança diante dos problemas da sociedade e do mundo. Enquanto cantava “Deixa o Sol entrar”, Caryl foi atraída a provar dos frutos de outra vida através das drogas. Foi convidada a “fechar as janelas” da sua mente para obter auto-percepção total. Declarou que a letra da música fazia com que ela e outros jovens “viajassem” ao mundo interior de seus corpos.

Isso nos levava a unir-nos com o universo por meio da imaginação conduzida, visualização, música rítmica e energia entusiasta. Através da persuasão poderosa as cores se misturavam e os indivíduos se uniam numa força cósmica, uma força que finalmente chegava a se chamar “Deus”.

Nossas almas podiam se ver livres de nossos corpos ao projetar nosso astral e nos uniam esse “Deus”. Ao chegar à Sua presença, nós O tocávamos. “Oh, meu Deus” cantavam os artistas, “Tua pele é suave, adoro Teu rosto”. Chorava suavemente em êxtase. No meu estado de euforia, era elevada pela obra musical através de muitas cenas e ideias. E aquelas que tiveram profunda impressão em mim, foram aquelas que me levaram pelos caminhos da Índia.

Na versão cinematográfica de Hair, Berger, o herói, cantou “sou reencarnado, igual a todo mundo”. Na essência o que fazia era lembrar suas experiências místicas da Índia, a yoga, a reencarnação e as drogas, e nos dizia que esta era a maneira de nos ajudar a evoluir e nos ajudara a desenvolver. A melodia tema de Hair que Caryl aprendeu a cantar entitulava-se “Aquário”. Esta continha ideias astrológicas da Nova Era, tais como a posição da lua “na sétima casa”, da alienação de Júpiter com Marte como sinal de que uma nova era astrológica (a era de Aquário) esta por começar.

A letra da música promete que esta era seria de abundância de coisas maravilhosas, incluindo a harmonia, a compreensão e a simpatia.

Ao lembrar tudo isto, Caryl advertiu o impacto que a mensagem musical de Hair teve sobre a sua maneira de pensar, seu raciocínio, sua percepção da religião, suas atitudes e sua moral, como também de milhões de outros como ela ao redor do mundo. Declarou que Hair foi o fundamento que preparou os jovens do mundo para as filosofias e crenças que fazem com que o pensamento da Nova Era hoje, seja a maneira de pensar mais influente. Caryl foi uma das jovens que mais tarde abandonaram o movimento da Nova Era, graças a um confronto com o que Cristo reclama para sua vida. Desde então tem se dedicado a revelar os perigos espirituais do movimento da Nova Era.

Categorias da Música da Nova Era

Existem basicamente duas amplas categorias de música da Nova Era:

  1. música popular que promove a filosofia da Nova Era através da letra
  2. “yuppie muzak”, música principalmente instrumental que serve para inspirar estados de meditação mística.

Nova Era na Letra

Desde os dias dos Beatles, existem artistas populares que têm cantado músicas que promovem filosofias e crenças da Nova Era. O disco de 1979 dos Bee Gees, “Espíritos que têm voado”, faz referência à reencarnação. Também os fascinava o ocultismo. Maurice e Robin diziam ter poderes psíquicos extra-sensoriais. Prince, cujos temas tratam de erotismo, algumas vezes misturado com religião, na sua música “Sexualidade”, do álbum “Sinais dos Novos Tempos”, se refere à uma segunda vinda, uma “revolução da Nova Era”, que será uma era “em que tudo será permitido”.

Outros cantores populares que introduziram conceitos da Nova Era, têm sido Whitney Houston, na sua música “O maior amor”, Mariah Carey em “Herói” (ambas promovem o conceito da Nova Era de amor a si mesmo), e Elton John na música tema do “Rei Leão”, o “Círculo da Vida” (que faz referência ao ciclo da vida na reencarnação). Vanessa Williams canta “as cores do vento” no filme “Pocahontas” , que abertamente promove a ideia panteísta e animista de que “cada rocha e árvore e criatura tem uma vida, um espírito e um nome”.

O panteísmo é a crença pagã de que uma energia universal, ou uma essência impessoal de Deus permeia todas as coisas, animadas e inanimadas. O animismo ensina que tudo tem um espírito que pode comunicar-se com o espírito humano.

De maneira que o primeiro tipo de música da Nova Era é aquele que ela promove por meio da sua letra, seja aberta ou sutilmente.

Muzak

“Yuppie Muzak”, música para inspirar estados alterados da consciência ou meditação mística, é o segundo tipo de música da Nova Era. É o tipo mais prolífero. Você pode ir a qualquer loja de música e encontrar prateleiras e prateleiras de música de meditação mística sob o nome de “Nova Era”.

Este conceito de música da Nova Era surgiu quando músicos e compositores profissionais aceitaram filosofias e crenças do movimento da Nova Era. Começaram a usar seus talentos no serviço do movimento. Muzak é a música da Nova Era definida mais com base na intenção do artista do que pelo seu estilo ou som. Tem sido preparada para servir como “música de fundo para a meditação ou para alcançar algum tipo de estado alterado de consciência”. Portanto, pode parecer chata quando escutada em situação normal.

Elementos musicais que faltam na música meditativa da Nova Era

A música no mundo ocidental geralmente tem quatro elementos: melodia, harmonia, ritmo e tempo ou compasso. A música meditativa usualmente carece de tempo, melodia e ritmo. Não tem uma melodia que se possa assobiar depois de escutá-la. Essa música tem se tornado tão popular que os prestigiosos prêmios Grammy em 1987 a incluíram numa categoria musical da Nova Era.

Basicamente se compõe de sons harmoniosos, às vezes acompanhados de sons ambientais místicos do espaço exterior, que dão a sensação de estar rodeado de uma presença pavorosa. A música meditativa ocasionalmente emprega também compassos e sons místicos. Às vezes utiliza sons da natureza, como o som da chuva, o murmúrio das folhas no vento, os sons do mar, da correnteza da água, o canto das aves e outros sons da natureza.

É uma pena que Satanás tenha tomado alguns elementos da criação de Deus e os tenha incorporado na sua sutil música meditativa da Nova Era, para fazê-la parecer inocente e inofensiva. Mas não se engane, a música da Nova Era pode ser usada para inspirar um estado de transe que pode ser o primeiro passo num caminho escorregadio para outras formas perigosas de meditação mística da Nova Era e os estados alterados de consciência. Os perigos da meditação oriental mística e as diferenças entre esta e a meditação bíblica serão discutidos com maior amplitude.

Artistas populares da Nova Era

Alguns artistas populares que compõem música da Nova Era são: Vangelis, Sertie, Shakti, Kitaro, Yanni e Stephen Helpern.

Halpern

Stphen Halpern, por exemplo, tem produzido “muitos discos que integram claramente as práticas místicas do oriente com sua música”.

Su Spectrum Suíte tem sido desenhada para destacar cada uma das sete chakras (centros de energia do corpo, segundo os hindus). Halpern tem dito: “no meu trabalho, busco alinhar-me com essa força e elevar a energia vital do artista e a audiência para trazê-los a uma melhor sintonia com seu próprio deus -eu”. Ao referir-se à inspiração das suas composições, declara: “a música vem a mim, mas não de mim. A maior parte dela é canalizada com base na percepção de uma dimensão mais elevada: chama-se a presença de guias ou de poderes universais maiores”.

Kitaro

Kitaro que é um artista e compositor popular japonês, tem vendido milhões de discos. Seu álbum entitulado “A luz do espírito”, expressa as ideias universais da Nova Era acerca do universo, da existência humana, da natureza e dos cosmos. “Kitaro se autodenomina um músico da nova cultura”. Considera sua música como parte do seu caminho espiritual e acha seu papel como o de um agente cultural de câmbio, que ajuda outros a obterem uma perspectiva fresca do mundo.

Yanni

Yanni Chrysomallis e sua noiva, Linda Evans, estão envolvidos na meditação oriental. Linda é uma seguidora do famoso J.Z. Knight, quem canaliza um espírito que se identifica a si mesmo como um guerreiro de 3500 anos de idade chamado Ramta, do continente perdido Atlantis. A primeira página da seção de negócios do jornal Los Angels Times, do dia 4 de julho de 1995, continha uma lista dos 10 primeiros discos da Nova Era até o dia 3 de julho: #1 Ao vivo desde Acropolis, de Yanni, #2 Ao vivo desde Red Rocks, de John Tesh, #3 Luas de Pastores, de Enya e #4 Ao meu tempo de Yanni.

A caricatura do álbum de Yanni “Chaves da Imaginação”, apresenta uma cena do pôr-do-sol e de corpos celestiais dentro de cápsulas de cascas de ovos. Talvez desenharam o simbolismo para projetar a mensagem de que todos estamos a ponto de nascer dentro de uma Nova Era.

Shakti

Shakti é um grupo musical da Nova Era que inclui a John McLaughlin na guitarra. O interesse de McLaughlin pelas ideias da Nova Era começou com o estudo da filosofia oriental e sua religião, e isto o levou a ser membro da Sociedade Inglesa de Teosofismo, na década dos anos 60. No começo dos anos 70 se converteu em seguidor do mestre espiritual Sri Chinnoy, quem sugeriu-lhe que incluísse no seu nome o prefixo “Mahavishni”, que significa divina compaixão, poder e justiça.

Enigma

Talvez um dos discos mais demoníacos da meditação mística da Nova Era seja o “Enigma”. Os títulos das músicas por si só alertam a qualquer cristão, que este tipo de álbum não deveria ser escutado. Alguns dos títulos são: “Voz do Enigma”, “Princípios de Luxúria”, “Minha Culpa”, “A voz da Serpente”, “Tocando em Portas Proibidas”. A música principal “A Voz do Enigma”, inclui instruções audíveis. Aparece a voz de uma mulher que misteriosamente convida ao ouvinte: “Boa noite. Esta é a voz do enigma”. A voz prossegue, mencionando que os ouvintes estão próximos de serem conduzidos a outro mundo, e sugere que desliguem as luzes, relaxem e se mexam ao compasso da música.

A música da Nova Era como um ponto de entrada

A música da Nova Era pode parecer inocente ou amoral. Mas pode ser espiritualmente perigosa se converter-se num ponto de entrada, numa forma de pensar que inclui ocultismo e crenças pagãs.

O principio bíblico que deveríamos aplicar ao escutar música está registrado em Filipenses 4:8.

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.

Talvez as duas palavras que resumem esta passagem são “justo” e “puro”. Deus não quer que nos exponhamos a influências pagãs e ocultistas, que são contrárias à sua vontade expressa na santidade e separação daquilo que é imundo.