(Falsas) Estratégias de Crescimento para a Igreja

O Que Há de Errado com a Igreja do Século 21? – Parte 3

por: Robert Klenck

Como Diaprax se Manifesta na Igreja


Índice

  1. Prefácio
  2. O Que É Diaprax?
  3. O Que É o Movimento de Crescimento de Igrejas
  4. As Raízes do Movimento de Crescimento de Igrejas
  5. Pastores
  6. Como Diaprax se Manifesta na Igreja
  7. A Rede de Liderança / Bob Buford
  8. Dr. Peter F. Drucker
  9. Não É uma Questão Apenas de Dinheiro – É de Muito Dinheiro
  10. Para Aonde Este Movimento Está Caminhando? / Qual É o Futuro do Movimento de Crescimento de Igrejas?
  11. Resumo

Prefácio

É com um grande peso que escrevo este tratado. Como um cristão, sem ter um ministério oficial próprio, ou mesmo uma pequena congregação, não tenho um motivo pessoal ou egoísta. Minha pesquisa pela verdade começou após uma experiência pessoal com o crescimento de igreja e informações adicionais que chegaram ao meu conhecimento. Fiz então uma pesquisa e o resultado foi este tratado, que continua em expansão. Meu objetivo é informar, comparando esse movimento com as Escrituras e expondo suas raízes. As Escrituras devem ser o padrão de avaliação pelo qual comparamos todos os aspectos de nossas vidas.

“E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.” [Deuteronômio 8:3]

É minha intenção trazer as pessoas para uma caminhada mais íntima com o Jesus Cristo revelado nas Escrituras e acredito que isso requer que o verdadeiro cristão se afaste desse perigoso movimento.

Permita-me separar um momento para definir o Jesus da Bíblia:

  • Ele é o Criador de tudo: Colossenses 1:16-17;
  • Ele é Deus: Isaías 9:6;
  • Ele é a segunda pessoa na trindade – um único Deus em três pessoas: Efésios 4:4-6, João 10:30, Romanos 8:9-11, João 1:13-15;
  • Ele foi enviado pelo Pai para vir ao mundo como um homem, o que Ele fez porque diz, para morrer em uma cruz – um único sacrifício, feito uma única vez, por todos os pecados daqueles que viriam a crer – os eleitos. Ele sofreu e morreu para que pudesse reconciliar o mundo consigo mesmo: João 10:30, Filipenses 2:5-8, Hebreus 7:27, 2 Coríntios 5:19;
  • Ele é o único caminho para os céus: João 14:6;
  • Fé Nele e a aceitação de Seu sacrifício como suficiente para o perdão dos nossos pecados é o único modo de podermos ser salvos de nossos pecados e da condenação eterna: João 3:16, Isaías 64:6 e Romanos 3:12;
  • Precisamos guardar Seus mandamentos: Mateus 19:17, João 14:21, Apocalipse 22:14;
  • Todos aqueles que não colocam sua fé e confiança Nele sofrerão eternamente em um inferno literal após o juízo final: Lucas 11:23, Mateus 25:13-46.

De volta ao Movimento de Crescimento de Igrejas (daqui para a frente será abreviado como MCI): as Escrituras me obrigam a informar o maior número possível de pessoas sobre esse lobo em pele de ovelha:

“E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um homem dos seus termos, e o constituir por seu atalaia; e, vendo ele que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo; se aquele que ouvir o som da trombeta, não se der por avisado, e vier a espada, e o alcançar, o seu sangue será sobre a sua cabeça. Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado, o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida. Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia. A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte.” [Ezequiel 33:1-7]

Sei que estarei mexendo em um vespeiro e que serei classificado como alguém que está ‘provocando divisões no corpo de Cristo’, ou ‘blasfemando contra a obra do Espírito Santo’, mas é minha esperança e oração que o resultado final será a purificação do corpo de Cristo – a verdadeira igreja. Por definição, defender a verdade sempre é difícil, mas estou em boa companhia. Os profetas sofreram e foram martirizados e o próprio Jesus Cristo foi crucificado, tudo porque se posicionaram e defenderam firmemente a verdade.

Jesus disse:

“Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.” [João 15:20]

E o apóstolo Paulo escreveu:

“E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” [2 Timóteo 3:12]

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O Que É Diaprax?

Primeiro, precisamos definir diaprax e compreender esse raciocínio fundamental sobre o qual o Movimento de Crescimento de Igrejas está baseado. Posteriormente, mostraremos como esse processo está sendo utilizado nas igrejas e a direção para a qual está caminhando.

Diaprax é a prática repetida (práxis) da dialética hegeliana. (Diaprax é um neologismo: Dia – de dialética, e prax – de práxis) Sucintamente, o processo dialético hegeliano funciona assim: Um conjunto diverso de pessoas (no MCI, isso é uma mistura de crentes e incrédulos – tese e antítese), reunido em um encontro facilitado (sob a liderança de um facilitador / instrutor / líder de grupo /agente de transformação), usando dinâmicas de grupo (pressão dos pares), para discutir uma questão social (ou dialogar a Palavra de Deus) e chegam a um resultado pré-determinado (o consenso, ou contemporização, ou síntese).

Quando a Palavra de Deus é dialogada (em vez de ser ensinada didaticamente) entre crentes e incrédulos, então sua mensagem diluída e os participantes são condicionados a aceitar (e até comemorar) a contemporização (a síntese). A nova síntese torna-se o ponto de partida (tese) para o próximo encontro e o processo da mudança contínua (a inovação) prossegue. O medo da alienação do grupo é a pressão que impede um indivíduo de permanecer firme e batalhar pela verdade da Palavra de Deus. O medo do homem (isto é, o medo da rejeição) é maior do que o temor a Deus.

Um exemplo: Quando alguém prova a um cristão que pensa de forma tradicional, que ele está errado em alguma informação factual (por exemplo, absolutos morais bíblicos), ele se rende aos fatos, admite seu erro e então se alinha com esses fatos. O cristão é trazido de volta à responsabilidade diante de uma autoridade superior (a Palavra de Deus). Como os absolutos morais bíblicos não mudam, as pessoas de mente tradicional, que aderem a esses absolutos imutáveis são rotulados como ‘resistentes às mudanças’.

Por outro lado, os pensadores transformacionais, tendo feito a transição por meio desse processo dialético, quando provados errados com informações factuais, foram condicionados a processar as informações de forma diferente – eles automaticamente questionam os fatos e dialogam esses fatos entre si mesmos; seus corações enganosos rebelam-se contra os fatos e eles então começam a justificar para si mesmos e para os outros por que não mais precisam atentar para os fatos, ou obedecer a uma autoridade superior. Eles processam e rejeitam os fatos e suas consciências tornam-se cauterizadas. O resultado natural do processo dialético é a cauterização das consciências.

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios.” [1 Timóteo 4:1]

Estas pessoas são então capazes de justificar para si mesmas por que não estão mais presas aos absolutos morais bíblicos. Veja, hoje as pessoas estão dizendo que a mensagem da Bíblia não se aplica à cultura humanista atual – que a Bíblia precisa ser interpretada à luz da cultura atual. Em certo sentido isso é verdade – por exemplo, a escravidão era comum na antigüidade, etc.

Entretanto, o MCI leva a coisa muito mais longe e, por meio do processo da ‘transformação’ contínua e incremental (usando a dialética hegeliana repetidamente, com a última síntese tornando-se a nova tese – a base dos ‘novos fatos’, ou a ‘nova realidade’), de forma gradual e incremental a Palavra de Deus é mudada de seu intento original e, eventualmente, é interpretada para significar algo contrário ao seu objetivo original. Esse é o processo que todos os pecadores usam ao tentar justificar sua rebelião para si mesmos e para os outros. A rebelião é sutil a princípio – simplesmente mover-se para longe do modo tradicional de ‘fazer igreja’, mais tarde para a ordenação de mulheres pastoras e, eventualmente, chega ao ponto de ordenar mulheres pastoras lésbicas, etc.

O mesmo processo foi utilizado no debate sobre o aborto – primeiro, o fato (“o que é”) foi questionado – o que é a vida? ela realmente inicia na concepção? Foi decidido que enquanto a criança não sente dor, não é realmente uma vida. Agora, por meio da transformação incremental, nossa sociedade chegou ao ponto de tolerar o infanticídio do ‘nascimento parcial’. Isso era inimaginável no tempo em que foi feito o julgamento Roe x Wade (NT: O caso judicial na Suprema Corte dos EUA que abriu o precedente para a liberação do aborto)

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O Que é o Movimento de Crescimento de Igrejas?

É a utilização de técnicas modernas de marketing pela igreja, de modo a atrair e manter um grande número de pessoas (atendendo às ‘necessidades sentidas’ delas). A igreja então ‘converte’ essas pessoas e as ‘discipula’ por meio do uso de técnicas da administração organizacional moderna (estilo TQM – Gerenciamento da Qualidade Total), para que elas possam produzir transformações na comunidade e no mundo. Os membros da igreja, tornam-se assim agentes de mudança social, ou ‘agentes de transformação’.

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As Raízes do Movimento de Crescimento de Igrejas

Rick Warren (como ele prefere ser chamado) fundou a Igreja da Comunidade do Vale de Saddleback, em Mission Viejo, no sul da Califórnia, após reallizar uma pesquisa de opinião na cidade focando somente as necessidades dos incrédulos e projetou sua igreja de modo a atender a essas necessidades. [5]

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” [Efésios 4:11-13]

A igreja foi criada para edificar os santos, não para atender às necessidades ou desejos dos incrédulos.

O pastor Warren escreveu o livro Uma Igreja com Propósitos, que tem no original o título The Purpose-Driven Church, Growth Without Compromising Your Message and Mission (Igreja Orientada por Propósitos, Crescimento sem Contemporizar Sua Mensagem e Missão – ênfase adicionada), que vendeu mais de um milhão de exemplares. Ele já treinou mais de 150.000 pastores e líderes nos princípios de crescimento de igrejas. Ele possui um doutorado em Teologia obtido no Seminário Teológico Fuller – um dos mais fortes proponentes do movimento de crescimento de igrejas.

O guru da administração organizacional Peter Drucker, que está muito envolvido nesse movimento, declarou:

“… os não-clientes são tão importantes quanto os clientes, talvez até mais importantes; porque são clientes em potencial… Porém é com os não-clientes que as mudanças sempre iniciam.” [6]

Assim, neste movimento, é imperativo que os incrédulos sejam trazidos para dentro da igreja; caso contrário, o processo da transformação contínua não poderá iniciar. Precisa haver uma antítese (incrédulos) presentes para se opor à tese (os crentes), de modo a se mover em direção ao consenso (a contemporização) e mover os crentes para longe dos absolutos morais (resistência à mudança). Se todos os membros da igreja se mantiverem firmes na Palavra de Deus e em sua autoridade final em toda doutrina e tradição, então a igreja não pode e não mudará. Isso é fé comum. Logo veremos por que esses “agentes de transformação” estão forçando tanto para que a mudança ocorra na igreja.

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Pastores

“Provavelmente, os pastores são hoje o grupo mais subestimado de agentes de transformação.” – Rick Warren.

O pastor Warren realiza seminários sobre como liderar as igrejas no processo de transformação e, em 13 de outubro de 1999, no programa de rádio “The Bible Answer Man”, apresentado por Hank Hanegraaff, do Christian Research Institute (Instituto Cristão de Pesquisas), Rick Warren disse que para fazer uma igreja passar pela transformação “você precisa ser prudente como uma serpente e inofensivo como uma pomba” no modo de lidar com a congregação. Essa Escritura, Mateus 10:16, é Jesus falando aos Seus discípulos: “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas.” A manipulação que Rick Warren faz dessa escritura resulta em os servos de mente tradicional de Cristo serem comparados aos lobos.

O pastor Warren também descreveu uma conversa que teve com um piloto de aviação que é membro de sua congregação. Ele tinha perguntado ao piloto sobre os vários graus em que a direção do avião podia ser alterada e o piloto disse que uma virada brusca de 90 graus acarretaria a queda, uma virada de 45 graus causaria mal-estar nos passageiros, mas uma virada em 33 graus poderia ser feita o tempo todo sem que os passageiros sentissem a mudança de direção. A sutileza e enganação envolvidas nesse processo de transformação da igreja foram deixadas bem claras pelas próprias palavras do pastor Warren.

Algumas das palavras mais perturbadoras do pastor Warren com relação ao modo como ele vê a igreja:

“A Igreja de Saddleback é como o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da igreja como um todo. Não temos medo dos fracassos. Sempre experimentamos mais coisas que não funcionaram do que funcionaram. De quando em vez descobrimos – geralmente por acidente – algo que funciona. Então ensinamos os seminários e fingimos que planejamos aquilo tudo, quando na realidade foi apenas o resultado de tentativa e erro.” (risos) [Rick Warren, http://www.christianity.net/leadership/7L3/7L3022.html]

Que Escritura poderia ser utilizada para um pastor justificar experiências sociais em sua congregação?

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Como Diaprax se Manifesta na Igreja?

Primeiras Impressões

Lugares reservados para os visitantes estacionarem seus carros e inúmeros introdutores que recebem os visitantes com sorrisos e apertos de mão na entrada. As igrejas freqüentemente não têm quaisquer símbolos religiosos, como cruzes, vitrais, etc. que um incrédulo poderia considerar “ofensivos”. Existe outra razão que explica a remoção dos símbolos das dependências da igreja. Estudos mostraram que um visitante decide nos primeiros oito minutos se retornará ou não algum dia. Assim, é feito um esforço muito grande para tornar aqueles oito minutos confortáveis e acolhedores para os visitantes.

Apresentação e Mensagem

A apresentação é informal, o pastor veste uma camiseta polo, raramente usa a Bíblia, pois ela foi substituída por anotações. Existe música cristã contemporânea, com danças e/ou apresentações teatrais. Existem distrações, como diversos telões de vídeo e o pastor geralmente anda de um lado para outro na plataforma, o que torna a mensagem ‘real’ que está sendo ensinada difícil de discernir.

A mensagem é aguada. Temas como pecado, julgamento, o poder tremendo de Deus, etc. geralmente estão ausentes da mensagem, ou são substituídos por uma terminologia menos ofensiva. Normalmente, a mensagem inicia com algums ‘quebra-gelos’ iniciais, como anedotas ou historietas. Diversas versões da Biblia são usadas, a tradução King James Version (equivalente à Almeida Corrigida e Fiel) é evitada e os versos citados são exibidos nos telões de vídeo. A mensagem é ambígua, parecendo sensata para as pessoas que pensam tradicionalmente, estão em transição, ou já foram treinadas a pensar de forma transformacional. Freqüentemente, meias-verdades são usadas (por exemplo, a proeminência de Cristo como um líder religioso, mas omitindo Sua divindade), ou mensagens “subliminares” são utilizadas. Ouvimos uma fita de um pastor que estava ensinando sobre o Mormonismo e ele disse como os mórmons se agarram a um verso na KJV que é uma tradução infeliz. Ele então disse: “Posso mostrar a vocês diversos erros na King James Version”. A mensagem era contra o Mormonismo, mas a mensagem subliminar que as pessoas levaram para casa é que a versão KJV da Bíblia não é confiável. Temos pouquíssimo treinamento em ouvir o que não está sendo dito e, na atmosfera de distração descrita aqui, esse tipo de discernimento é muito difícil e precisa ser buscado com vigor. Peter Drucker, que exerce um papel muito influente nesse movimento está ciente desse fato:

“A coisa mais importante na comunicação é ouvir aquilo que não está sendo dito.” – Peter Drucker

“O púlpito é a melhor ferramenta para produzir o crescimento da igreja.” – Rick Warren [7]

Uma ferramenta é usada para manipular objetos. No mesmo artigo, o pastor Warren declara que primeiro considera as necessidades, sofrimentos e interesses das pessoas e depois procura o que a Bíblia diz sobre essas necessidades. Uma vez que examina o que a Bíblia diz sobre o assunto, ele pergunta a si mesmo: ‘Qual é o modo mais prático de dizer isto? Qual é o modo mais positivo de dizer isto? Qual é o modo mais encorajador de dizer isto? Qual é o modo mais simples de dizer isto? Qual é o modo mais pessoal de dizer isto? Qual é o modo mais interessante de dizer isto?” Em outras palavras, ele coloca sua própria ‘entonação’ na Palavra de Deus de modo a agradar aos ouvidos das pessoas para quem estará falando.

“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências.” [2 Timóteo 4:3]

É lógico que para os aderentes desse movimento, o mais importante na mensagem é que as necessidades sentidas e os sofrimentos da congregação sejam tratados. Freqüentemente o pastor recebe informações sobre as necessidades atuais e os sofrimentos da congregação a partir das fichas de pedido de oração ou de informações passadas pelos líderes dos grupos pequenos.

É claro que a mensagem e a apresentação são planejadas para tornar mais fácil para um descrente vir para a fé, mas Jesus, quando questionado sobre por que falava por parábolas, tinha um diferente objetivo em mente:

“Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.” [Mateus 13:11-12]

Jesus disse que estava intencionalmente revestindo Sua verdade em parábolas, para que somente os eleitos pudessem vir ao conhecimento da verdade. Aquela não era uma mensagem muito sensível aos buscadores.

“Discipulado”

Uma vez que uma pessoa professe fé em Cristo e queira se tornar membro de uma dessas igrejas, ela é colocada em um caminho de ‘discipulado’. Freqüentemente, o caminho tem quatro estágios, iniciando com Fazendo Parte da Igreja, e segue um modelo formado por círculos concêntricos. Pactos ou compromissos são assinados em cada nível. As pessoas são obrigadas a prometer que não farão fofocas (a avaliação crítica dos programas que estão sendo implementados nessas igrejas é considerada fofoca) e a seguir os líderes sem questionamentos:

“Se você estiver ajudando a remar, não terá tempo para sacudir o barco” – Rick Warren [8]

Deus deixa bem claro que não devemos assinar pactos:

“Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor. Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” [Mateus 5:33-37]

“Questionários de Avaliação dos Dons Espirituais” são distribuídos, que não são nada mais que levantamentos do perfil psicológico dos membros. Todos os proponentes desses questionários, como Rick Warren, Bob Bufford (fundador da Rede de Liderança) e Peter Drucker acreditam que Deus usa as pessoas em suas áreas de conhecimento e aptidões, em vez de nas áreas em que elas são fracas, de modo que a ideia é identificar os pontos fortes de cada uma e então direcionar as pessoas para os ‘ministérios’ apropriados.

“Ele (Peter Drucker) acredita nas forças humanas para enfrentar as fraquezas humanas. A ciência de descobrir essas forças, ou de adaptá-las para a estrutura produtiva, é o que Drucker chama de administração.” – Christianity Today [9]

“O pastor, como um gerente, tem de identificar os pontos fortes e as especializações das pessoas, colocá-las no serviço, equipá-las e habilitá-las para trabalhar no todo harmonioso e produtivo conhecido como o corpo de Cristo.” – Peter Drucker [9]

Na melhor das hipóteses, isso é meramente uma questão de qualificar as pessoas para a tarefa, o que não é uma ação dirigida pelo Espírito Santo. Na pior das hipóteses, é manipulação. Deus usa as pessoas em suas áreas de fraqueza, não de força, para que Ele possa ser glorificado. Mais uma vez, isso está em oposição direta ao ensino claro da Palavra de Deus. Primeiro, não existe esse conceito de “pastor como um gerente” nas Escrituras e:

“Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” [2 Coríntios 12:8-10]

Os Grupos Pequenos

As pessoas também precisam assinar um pacto comprometendo-se a participar dos grupos pequenos. É nos grupos pequenos que o processo dialético é melhor utilizado. Primeiro, o líder do grupo é um facilitador, um agente de transformação. Nos grupos de estudo bíblico, a Palavra de Deus é dialogada até que se chegue a um consenso, em vez de ser ensinada didaticamente. O resultado é que a Palavra de Deus é aguada, pois incrédulos são misturados com os crentes e múltiplas versões da Bíblia são trazidas pelos vários membros do grupo. Muitas dessas versões (especialmente as mais recentes) permitem uma interpretação muito mais liberal do que a mais tradicional KJV (ou a Almeida Corrigida e Fiel).

“Os grupos pequenos são o modo mais eficiente de fechar a porta dos fundos de sua igreja.” – Rick Warren [10]

O pastor Warren diz isso por que está ciente da pesquisa realizada por Lyle Schaller, da Rede de Liderança, que mostra o relacionamento entre o número de amizades que uma pessoa tem na igreja e probabilidade de essa pessoa deixar a congregação. Relacionamentos íntimos são formados nos grupos pequenos, de modo que as pessoas são forçadas a participar deles.

‘Ministérios’ Sociais

As igrejas também patrocinam inúmeros ‘ministérios sociais’ – como surfe / montanhismo / ciclismo / tricô, etc. A Igreja da Comunidade de Saddleback tem mais de oitenta desses ministérios. Eles são oportunidades para os membros da igreja satisfazerem sua carne juntos e criarem ‘vínculos’. Mais uma vez, quando o relacionamento é patrocinado, então as chances de as pessoas deixarem a igreja são diminuídas, independente de quão longe da verdade os pastores as conduzam.

“Os relacionamentos são a cola que mantém a igreja unida.” – Rick Warren [11]

Grupos de Responsabilidade

Muitas das igrejas que aderem ao MCI estão exigindo que os membros se envolvam em grupos de ‘responsabilidade’. Nesses grupos, os membros confessam todos os seus pecados regularmente para o grupo pequeno. Isso tem muitas implicações graves.

“Alguma coisa intríseca no comunismo torna esse fenômeno da confissão indispensável para ele; ele não pode existir sem ele… O significado da confissão então, como os vermelhos agora a usam, é a concordância com as regras definidas e, portanto, submissão à hierarquia existente.” – Edward Hunter [12]

De forma subconsciente, o confessado está repetida e incrementalmente submetendo-se à autoridade do grupo e, em particular, do líder do grupo, o facilitador. Além disso, ocorre uma mudança de paradigmas em seu modo de pensar. Ao lutar com um pecado, o primeiro pensamento da pessoa é: ‘O que vou dizer ao grupo no próximo encontro sobre isto?’

A preocupação maior com relação ao pecado é transferida do conhecimento que o Deus onisciente e onipresente vê o pecado, para a preocupação em saber como o grupo reagirá à confissão. Ocorre uma mudança da responsabilidade diante de Deus para uma responsabilidade diante do homem. Além disso, a pessoa torna-se dependente do grupo para se manter pura, em vez de ser purificada pelo Senhor. Muitas pessoas enfrentam dificuldades para viver na retidão sozinhas, quando separadas do grupo por um período de tempo.

Finalmente, essas confissões na verdade levam ao pecado. As pessoas tendem a fazer-de-conta e fantasiar os pecados dos outros em suas próprias vidas. Ruminar os pecados leva a pessoa a entrar no comportamento pecaminoso. Além disso, o fato de que alguém que você considera um bom cristão e tem em alta consideração envolve-se em pensamentos e comportamento depravados na verdade permite que você justifique por que então você tem o direito de praticar um comportamento similar. Isso capacita você para o pecado e na verdade ajuda a fazer os outros tropeçar.

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” [1 Timóteo 2:5]

Ministérios de Desenvolvimento de Carreira

A coleta de informações de emprego sobre todos os membros da congregação está se tornando mais generalizada. Alegadamente, a razão é altruísta, permitindo que os membros da igrejas que estão precisando de emprego entrem em contado com outros, que talvez possam lhes oferecer um emprego. Entretanto, isso leva à criação de um banco de dados de todos os membros da igreja, como a tabulação que ocorre durante a avaliação dos questionários de dons espirituais (perfis de personalidade), discutidos anteriormente. Se o governo federal ainda não estiver fazendo isso, ele poderá em breve exigir que as igrejas ‘compartilhem’ essas informações, ou então perderão a classificação de organização isenta de impostos. Com as pesadas prestações de financiamento da construção do templo ou de ampliação das instalações, a maioria das igrejas não está disposta a perder a isenção fiscal. Posteriormente, revelaremos os vínculos entre essas igrejas e o governo.

Ministérios de Jovens

Exercícios de construção de equipe, com atividades do tipo ‘quedas de fé’, em que o participante fecha os olhos e se deixa cair para trás, para então ser amparado pelos outros jovens, também estão ocorrendo nas igrejas do MCI. O objetivo do exercício é desenvolver a confiança. Novamente, é feita uma transferência da confiança em Deus para a confiança no homem. Educação para a morte está sendo ensinada, exatamente como nas escolas públicas. Inúmeras dessas atividades sem base bíblica e dialéticas estão documentadas no livro Spiritual Junk Food – The Dumbing Down of Christian Youth, de Cathy Mickels e Audrey McKeever. [13]

Pragmatismo

O MCI está baseado em uma abordagem pragmática: “O fim justifica os meios”.

“Desde que você esteja trazendo pessoas a Cristo, para a comunhão na família, edificando-as para que alcancem a maturidade, treinando-as para o ministério e enviando-as em missão, gosto do modo como você desenvolve seu ministério.” – Rick Warren.

Primeiro, se as pessoas não estiverem aprendendo tudo sobre Cristo – não somente que Ele é um Deus de amor, mas também um juiz justo, então elas estão sendo trazidas para o Cristo da Bíblia, ou para um falso cristo? Em segundo lugar, esse ‘discipulado’ está na verdade formando um discípulo do processo dialético centrado no homem. Terceiro, o pragmatismo não é permitido nas Escrituras.

Deus está preocupado com os métodos. Quando Moisés não fez como Deus queria e feriu a rocha uma segunda vez, porque estava irado, em vez de apenas falar a ela, sofreu sérias conseqüências. Como resultado de sua desobediência, ele não recebeu a permissão de entrar na terra prometida. Quando Uzá tocou na arca da aliança para protegê-la da queda (contra a ordem de Deus) ele foi fulminado e morreu. (Veja 2 Samuel 6:6-7)

Quando o crescimento e a organização da igreja estão baseados no processo dialético humanista e de inspiração satânica, Deus sente ódio!

“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.” [Mateus 7:15-20]

Há um único fundamento sobre o qual nossas igrejas devem estar construídas; esse fundamento é a Rocha, Jesus Cristo, nosso firme fundamento:

“Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” [1 Coríntios 3:11]

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A Rede de Liderança e Bob Buford

A Rede de Liderança (leadnet.org) atua no ramo de marketing e promoção do crescimento de igrejas e afirma ser ‘o ministério de apoio para os pastores e líderes de igreja mais bem-sucedidos da atualidade’. [14] A Declaração de Missão e Valores da Rede de Liderança diz o seguinte:

“A missão da Rede de Liderança é acelerar o aparecimento da igreja do século 21. Acreditamos que o paradigma emergente da igreja do século 21 requer o desenvolvimento de novas ferramentas e recursos bem como equipar um novo tipo de líder de igreja, tanto clérigos quanto leigos. Esse novo paradigma não está centrado na teologia, mas ao contrário, está focado na estrutura, na organização e na transição de uma igreja baseada de forma institucional para uma igreja orientada pela missão. Valorizamos a inovação que leva a resultados e trabalhamos com líderes de igreja com perspectiva do Reino. Valorizamos ver os frutos nas árvores das outras pessoas. Finalmente, valorizamos fazer da forma correta para aqueles a quem servimos, bem como para a nossa equipe.

Existem diversos problemas com essa afirmação. Primeiro, o objetivo desse grupo é acelerar a ‘transformação’ na igreja. Isto está baseado no modelo humanista (centrado no homem) do Gerenciamento da Qualidade Total – o processo da ‘transformação contínua’.

“Porque eu, o SENHOR não mudo…” [Malaquias 3:6]

Um dos ‘novos paradigmas’ que está emergindo é a mudança da estrutura eclesial hierárquica, com Deus no topo, pastores abaixo e os leigos abaixo para uma estrutura eclesial circular com os líderes da igreja de alto nível (homens) no centro – e notavelmente Deus deixado fora do diagrama.

Falarei mais sobre o humanismo e o Gerenciamento da Qualidade Total (TQM) posteriormente, mas TQM é a ‘estrutura e organização’ da ‘equipe’ mencionada na declaração de missão. Também mostrarei que um dos ‘resultados’ que a Rede de Liderança considera importante é a maximização das contribuições monetárias dos freqüentadores da igreja.

A história (da Rede de Liderança) inicia:

“A Rede de Liderança teve início com um empreendedor (não ‘um cristão’) e uma pergunta. O empreendedor era Bob Buford e a pergunta era: ‘Como posso ser útil ao reino de Deus?’ Em 1984, um segundo empreendedor, Fred Smith Jr., passou a fazer parte dos esforços e juntos os dois começaram a criar uma rede de grandes líderes de igreja em todos os EUA. A partir do início, a rede cruzou as linhas denominacionais e incluiu denominações históricas, evangélicas, bem como igrejas independentes caracterizadas pela sua inovação, o desejo de ter aquilo de mais moderno em ministério e liderança empreendedora….” (ênfase adicionada)

O Novo Dicionário Aurélio define empreendedor como “Aquele que empreende; ativo; arrojado, cometedor”. Empreender é definido como “Deliberar-se a praticar, propor-se, tentar empresa laboriosa e difícil; pôr em execução.”

Cruzar as linhas denominacionais (ecumenismo) e união com base na ‘inovação, o desejo de ter aquilo que é mais moderno em termos de ministério e de liderança empreendedora, em vez de união com base na concordância na interpretação das Escrituras e doutrinas resultantes não é somente perigoso, mas é contrário à orientação das Escrituras:

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.” [2 Coríntios 6:14-18]

No cap. 17 do Apocalipse, somos advertidos sobre o envolvimento na igreja ecumênica, a ‘Babilônia’ que existirá na Terra nos últimos dias. Quando a liderança da igreja não mais se preocupa com a teologia e está mais interessada em ecumenismo e com o empreendedorismo, a igreja está em grande perigo.

A história da Rede de Liderança continua:

“Embora a Rede de Liderança tenha sido fundada e permaneça guiada pelos dogmas centrais da fé bíblica, nosso foco sempre esteve na prática e aplicação da fé no nível da igreja local que resulta em vidas transformadas.”

“Temos procurado edificar sobre as ilhas existentes de saúde e força, focar nos líderes que são aprendizes por toda a vida e que estão em posições de influência e podem efetivar uma ampla distribuição da transformação.”

“O trabalho da Rede de Liderança evoluiu ao longo dos anos em resposta a uma questão simples: ‘Como podemos ser úteis para você?’ As respostas vieram primeiro dos pastores titulares de grandes igrejas e, mais tarde, de outros membros das equipes ministeriais das grandes congregações. Outras respostas vieram de líderes denominacionais, professores de insitituiões de ensino teológico, consultores de igrejas e pessoas comprometidas com a mobilização dos leigos. Respostas recentes vieram de Teaching Churches e uma rede de líderes jovens da próxima geração de igrejas.”

Embora afirme manter ‘os dogmas centrais da fé cristã’, a Rede de Liderança então fala do que realmente é importante para ela – a prática e a aplicação (estrutura), transformação, grandes igrejas e consultores de igrejas. Esses programas humanos negam o poder a a capacidade de Deus:

“Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” [Atos 2:47]

É Deus quem faz a igreja crescer, não os consultores de igrejas, ou as opiniões recebidas de pessoas afiliadas com as grandes congregações. O trabalho do pastor é pregar e ensinar a Palavra de Deus, não ser um líder executivo que replica esse processo de Gerenciamento de Qualidade Total (TQM) por toda a parte. Pregar e ensinar a Palavra de Deus e depender de sua suficiência é o que Deus quer que façamos.

“Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.” [Isaías 55:10-11]

Substituir a pregação e o ensino da Palavra de Deus por estruturas empresariais e de administração humanas é uma negação direta da suficiência da Palavra de Deus e uma negação da verdade das Escrituras, especificamente Isaías 55:10-11.

A propósito, o “aprendizado por toda a vida” é a invenção da ONU [15] e é um modelo do envolvimento do governo ‘do berço à sepultura’ em nossas vidas particulares. Isso começa com o treinamento para os futuros pais, continua com o treinamento na pré-escola, Goals 2000 na escola, o programa Escola Para o Trabalho, o Gerenciamento da Qualidade Total no local de trabalho e a escola para os cidadãos da terceira idade. O Movimento de Crescimento de Igrejas está promovendo a mesma estrutura na igreja, de modo que não haverá um lugar para escapar dessa engenharia social.

O governo federal está se envolvendo mais por meio das ‘parcerias’ com as organizações religiosas na distribuição das políticas de bem-estar social e outros programas sociais do governo. O presidente Clinton falou [16] sobre isso, bem como os candidatos Al Gore [17] e George W. Bush [18]. Independente do resultado da eleição presidencial de 2000, certas igrejas estarão em parceria com o governo federal e o governo ditará algumas das atividades. O presidente Clinton já delineou algumas das regras essenciais que as igrejas que estão em parceria com o governo precisarão seguir. [19]

A Organização das Nações Unidas tem a agenda de um governo mundial, com os aparentemente altruístas ideais de: primeiro ‘salvar a Terra’ da poluição produzida pelos países industrializados; segundo, aliviar todos os males sociais, como a falta de moradia e de alimentação e, terceiro, trazer a paz ao mundo. De modo a atingir esses objetivos, a soberania nacional dos países precisará ser abandonada e precisará haver uma redistribuição da riqueza. Um forte senso de nacionalismo impede o progresso desse governo mundial.

O objetivo real é a criação de um novo feudalismo em escala global, com uma nova elite governante. Logicamente, a Bíblia nos diz quem presidirá esse governo global que virá – o Anticristo. A igreja não tem nada que se envolver e promover o surgimento da igreja mundial e do governo mundial que virão. Entretanto, isso é exatamente o que as igrejas envolvidas com o MCI estão fazendo, percebam elas ou não.

A menção de ‘pessoas comprometidas a mobilizar os leigos’ no histórico da Rede de Liderança é uma referência à prática de fazer todos os membros da igreja envolverem-se em algum aspecto de ministério. No Gerenciamento de Qualidade Total, “total” é uma abreviação para totalitário. Todos os funcionários precisarão ser envolvidos no processo de mudança. Para continuar com as informações diretamente da Rede de Liderança:

A Rede de Liderança tem “quatro linhas básicas de negócios”:

1. Eventos de Aprendizado. Incluem foros freqüentados por ministros titulares convidados e outros membros de equipes ministeriais das grandes igrejas (com mais de 1.000 membros na freqüência no fim de semana). De tempos em tempos, conferências especiais, foros e encontros de cúpula são realizados em torno de questões críticas que confrontam a igreja do século 21.

2. Serviços de Informações. Como acreditamos que as informações não têm valor a não ser que sejam compartilhadas, uma importante iniciativa da Rede de Liderança está focada na coleta, análise e distribuição de informações relevantes para os líderes da igreja do século 21… Into Action é um boletim que lida com formação de equipes e o ministério de leigos…

3. Centro de Incubação Para Novas Iniciativas. … Quatro novas organizações que atualmente estão em nosso ‘Centro de Incubação’ incluem:

  • Leadership Training Network (Rede de Treinamento em Liderança) oferece treinamento e produtos para ajudar as igrejas a abandonarem os modelos hierárquicos de liderança e adotarem as abordagens baseadas em equipes autorizadas e baseadas em dons de modo a equipar as pessoas para o crescimento e o serviço.
  • Church Champions Network (Rede de Campões da Igreja) – fornece aprendizado e rede entre líderes denominacionais e organizações de apoio às igrejas que estão focadas em servir às necessidades da igreja local em vez da igreja institucional.
  • Teaching Church Network (Rede de Igrejas de Ensino) – oferece aprendizado e oportunidades e relacionamentos de mentoria igreja por igreja.
  • Social Entrepreneurs Network (Rede de Empreendedores Sociais) – oferece orientação e direção para empresas, líderes profissionais e comunitários que desejam redirecionar suas experiências e recursos para tratar questões sociais e fazer uma diferença na comunidade e/ou na igreja.

4. Inovação e Pesquisa. Inclui projetos-pilotos realizados pela Rede de Liderança ou em parcerias com outras organizações.

Somos uma ‘Rede de Redes’. Acreditamos que a rede é a forma de definição organizacional do século 21 e o modo mais apropriado de realizar nossa missão. Nossa nova forma organizacional é essencialmente uma ‘rede de redes’ que reflete a diversidade e a abrangência de nossa missão.

Existem três redes centrais:

‘A rede do líder de igreja é a base principal de clientes da Rede de Liderança e é formada por ‘líderes de igrejas locais ‘inovadores e experientes no modelo’ que lideram igrejas do século 21 e igrejas que muito provavelmente se tornarão igrejas do século 21. Essa rede identifica ‘as igrejas das melhores práticas’, procura identificar os princípios comuns e depois traduz os princípios em processos que possam ser aplicados em outras igrejas. Ela é os olhos, ouvidos e, mais importante, o teste da realidade para nós. As pessoas nessa rede são um importante foco do investimento dos nossos recursos em termos de equipe, tempo e capital e a rede é alimentada por meio do aprendizado dos pares em foros, conferências periódicas e eventos especiais de aprendizado.”

A rede intervencionista acelera o ritmo do aprendizado daqueles que atuam nas congregações locais. Esses líderes incluem consultores, líderes denominacionais, igrejas de ensino, construtores e fornecedores de ferramentas. Por meio de foros personalizados, oficinas e relacionamentos, a rede busca conectar as melhores práticas nesses campos. Ela ajuda os intervencionistas a, por sua vez, ajudarem as igrejas de um modo eficaz e produtivo.

A rede de informações explora o futuro e o que está sendo previsto em uma ampla variedade de disciplinas além de identificar ideias, preocupações e tendências nas igrejas inovadoras. Uma vez sintetizados, esses aprendizados são então traduzidos em canais de comunicação apropriados, como NetFax e NEXT para ajudar os líderes de igrejas a tomar as decisões sobre a direção futura de suas igrejas e fazerem a transição para se tornarem igrejas do século 21.

A Rede de Liderança está interessada em números – grandes congregações e dinheiro grande (como veremos posteriormente). A ênfase na estrutura humanista, organização, conceitos de equipe, processos, etc. é uma afronta a Deus. Há um ímpeto em estudar o que ‘funciona’ nas igrejas e então replicar aquilo. Deus não se permitirá ser categorizado ou colocado em uma estrutura planejada.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” [Isaías 55:8-9]

A rede de informações coleta informações (realiza pesquisas de opinião) de modo a ajudar os pastores a traçar a direção futura de suas igrejas. As pessoas se dirigirão em massa para as igrejas aonde poderão ouvir aquilo que seus ouvidos em comichão querem ouvir. Em uma de suas epístolas pastorais, o apóstolo Paulo escreveu aos pastores:

“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.” [2 Timóteo 4:1-5]

Os pastores estão encarregados de pregar a palavra, seja ela agradável aos ouvidos das pessoas ou não. Ponto final.

Portanto, vamos ver as raízes da Rede de Liderança e do Movimento de Crescimento de Igrejas. Bob Buford é o “empreendedor” que deu início à Rede de Liderança e é o presidente do Conselho Diretor. A biografia dele diz: “Um empreendedor clássico, Bob é o autor de A Arte de Virar o Jogo no Segundo Tempo da Vida e foi o fundador e primeiro Presidente do Conselho Diretor da Fundação Peter F. Drucker Para Administração de Organizações Não-Lucrativas”.

Na dedicatória de seu livro A Arte de Virar o Jogo no Segundo Tempo da Vida, Buford refere-se a Peter F. Drucker como “o homem que formou minha mente”. Deus disse o seguinte ao profeta Jeremias:

“Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.” [Jeremias 1:5]

[Informações da Rede de Liderança usadas com permissão da Leadership Network, 800.765.5323, www.leadnet.org.]

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Dr. Peter F. Drucker

Portanto, quem é Peter F. Drucker e o que ele representa? Bob Buford parece colocá-lo no mesmo patamar que o próprio Deus Todo-Poderoso. A biografia de Peter F. Drucker na Rede de Liderança diz o seguinte:

“Um dos mais importantes pensadores do século 20, Peter F. Drucker é um escritor, professor e consultor. Ele teve um papel importante na formação e direção da Rede de Liderança por meio de seus conselhos desde sua criação e participa dos eventos de aprendizado da Rede de Liderança para pastores titulares e líderes denominacionais. Ele chamou o surgimento das grandes igrejas pastorias de “o acontecimento mais significativo na história social americana neste século”.

De 1950-1971, o Dr. Drucker foi Professor de Administração na Graduate Business School da Universidade de Nova York, que lhe conferiu em 1969 a honraria mais elevada da universidade, a Citação Presidencial. Desde 1971, ele é professor de Ciências Sociais e Administração na Claremont Graduate School, em Claremont, Califórnia. A escola o homenageou em 1987 dando seu nome ao Centro Graduado de Adminstração.

O Dr. Drucker é um consultor especializado em estratégias e políticas para empresas e organizações não-lucrativas e no trabalho e organização da alta administração. Ele já trabalhou com muitas das maiores empresas do mundo e com empresas pequenas e empreendedoras; com organizações não-lucrativas, como universidades, hospitais, igrejas e serviços comunitários; e com agências do governo norte-americano, bem como com governos do mundo livre. Ele é Presidente de Honra da Fundação Peter F. Drucker Para a Adminsitração de Organizações Não-Lucrativas

Um autor prolixo, o Dr. Drucker já publicou 28 livros, que foram traduzidos para mais de vinte idiomas. Ele também é um colunista do jornal The Wall Street Journal e contribui freqüentemente com artigos para diversas revistas.

Livros sobre Sociedade, Economia e Política (12)

The End of Economic Man (1939, 1955); The Future of Industrial Man (1942, 1994); The New Society (1949, 1992); America’s Next Twenty Years (1957); The Landmarks of Tomorrow (1959, 1996); The Age of Descontinuity (1969, 1992); Men, Ideas & Politics (1971); The Unseen Revolution (1976); Toward the Next Economics (1981); The New Realities (1989); The Ecological Vision (1992); Post Capitalist Society (1993)

Livros Sobre Administração (13)

Concept of the Corporation (1946, 1992); The Practice of Management (1954, 1992); Managing for Results (1964, 1992); The Effective Executive (1966, 1992); Technology, Management & Society (1970); Management: Task, Responsibilities, Practices (1971, 1992); Managing in Turbulent Times (1980, 1992); The Changing World of the Executive (1982); Innovative and Entrepreneurship (1985, 1992); The Frontiers of Management (1986); Managing the Nonprofit Organization (1990); Managing for the Future (1992); e Managing in a Time of Great Change (1995)

Livros Gerais (2):

The Last of All Possible Worlds (1982) e The Temptation to do Good (1984)

Autobiografia: Adventures of a Bystander (1979, 1991, 1994)

Ele também foi o co-autor de Adventures of the Brush: Japanese Paintings (1979)

Nascido em Viena, na Áustria, em 1909, o Dr. Drucker foi educado na Áustria e na Inglaterra. Ele possui doutorado em Direito Público e Internacional pela Universidade de Frankfurt, Alemanha. Peter Drucker e sua mulher, Doris, têm quatro filhos e seis netos e residem em Claremont, na Califórnia.

Não existe menção ao cristianismo do Dr. Peter Drucker, pois as visões dele não são cristãs. Ele afirma ser um episcopal, porém suas visões são claramente as de um psicólogo social humanista e ateísta. Isso ficará provado logo em seguida. No entanto, a Rede de Liderança diz que: “Ele teve um papel importante na formação e direção da Rede de Liderança por meio de seu conselho desde sua criação e participa dos eventos de aprendizado da Rede de Liderança para pastores titulares e líderes denominacionais”. Essa ‘parceria’ com incrédulos está em total contradição com a Palavra de Deus, que diz:

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” [2 Coríntios 6:14]

Neste livro sobre TQM, [20] o autor Bill Creech escreveu:

“Descobri que um programa viável de mudança precisa atender a quatro critérios para conseguir ser bem-sucedido. Primeiro, precisa estar baseado em uma mentalidade de qualidade e orientação em todas as atividades o tempo todo, incluindo em cada processo e produto. Segundo, precisa ser fortemente humanista para trazer qualidade para o modo como os funcionários são tratados, incluídos e inspirados. Terceiro, precisa estar baseado em uma abordagem descentralizada que forneça capacitação em todos os níveis, especialmente na linha de frente, para que o envolvimento entusiástico e o propósito comuns sejam realidades, não meros slogans. Quarto, seja lá o nome que receba, ele precisa ser aplicado holísticamente de modo que seus princípios, políticas e práticas cheguem a todos os cantos e fissuras da organização.

“Em resumo, a abordagem revisada precisa moldar todas as partes do sistema, da estrutura e do estilo de administração – não algumas partes de alguns modos. Isso pode parecer amedrontador, mas não é complicado, misterioso, ou difícil de alcançar. E nem tudo precisa ser feito de uma só vez. É esse tipo humanista e holístico de abordagem de administração que tenho usado em muitas transformações administrativas bem-sucedidas. É também o tipo que agora vejo em uso pelos japoneses. (Na verdade, eles são virtualmente idênticos – a história será contada mais tarde) Além disso, descobri esse mesmo tipo de abordagem em outras empresas muito bem-sucedidas nos EUA e no exterior, o que confirma ainda mais seu valor.”

“Os japoneses não inventaram esse estilo de administração com o conceito de equipes e foco na qualidade, embora sejam muito bons nisso. Ele não nasceu com os pioneiros sobre o controle estatístico da qualidade, que levaram as técnicas de controle da qualidade nos processos industriais para o Japão nos anos 1950. Eles fizeram a bola rolar lá, mas existem amplas evidências que as mesmas ideias também estavam sendo adotadas em outros lugares. Todavia, seja lá quem tenha a paternidade, esse novo modo descentralizado não tem origem nacional e nem é de uso exclusivo de ninguém. Ele funciona de forma bem-sucedida em qualquer organização, independente do tamanho, da nacionalidade, do produto ou do serviço, do ramo ou do nicho de mercado. Entretanto, o que faz tudo funcionar e a abrangência dos princípios subjacentes estão amplamente malcaracterizados. Meu objetivo é acrescentar clareza a essa discussão e ajudar você a compreender como um programa de transformação precisa ser estruturado para conseguir ser bem-sucedido.” [tradução nossa]

O termo “holístico” poderia melhor ser descrito como totalitário. Todas as pessoas em todos os níveis precisarão participar o tempo todo, sem exceções. Existem 15 referências à “TQM holística e humanista” no índice do livro de Creech.

A paternidade do TQM é na verdade extremamente importante, ao contrário do que diz o autor Creech. Dean Gotcher, que já leu e pesquisou mais de 600 livros escritos por psicólogos sociais que iniciaram o processo TQM, diz que todos eles são marxistas transformacionais, que usam a “ferramenta” da dinâmica de grupo (pressão dos pares) em vez de usarem a força (como fizeram os marxistas tradicionais, como os leninistas) para pressionar as pessoas a obedecerem a agenda dos líderes (a elite). O vídeo de Dean Gotcher [21] descreve a paternidade desse processo, que pode ser rastreado até o Jardim do Éden e foi utilizado pela serpente (Satanás) para enganar Eva. Mais recentemente, o processo foi popularizado por esses marxistas transformacionais, humanistas e ateístas. Peter F. Drucker concorda com as afirmações do autor Bill Creech e escreveu o seguinte, impresso na capa interna do livro de Creech sobre TQM: [20]

“Como seu desempenho na Guerra do Golfo provou amplamente, nenhuma organização, seja japonesa ou americana, fez um melhor trabalho em qualidade do que o Comando Tático Aéreo da USAF. Porém, em nenhuma organização teria sido mais difícil instalar e manter o Gerenciamento da Qualidade Total – por causa do tamanho da organização, sua diversidade, pelo fato de estar amplamente dispersa e por causa da resistência de uma organização militar às mudanças drásticas em comportamentos, hábitos e relacionamentos.”

“Essa conquista foi obra de um homem, Bill Creech. Ele não fez o trabalho pregando, dando ordens, ou intimidando com sua presença. Ele o fez por meio da busca incessante dos fundamentos, os Cinco Pilares do TQM. O sucesso, isto é, a sobrevivência de qualquer organização – e especialmente em qualquer negócio – em uma economia mundial competitiva dependerá cada vez mais da instalação da qualidade em toda a organização e em mantê-la. Este livro de Bill Creech diz como fazer isso em uma linguagem simples, clara e persuasiva. É uma leitura essencial para qualquer gerente.” – Peter F. Drucker. [tradução nossa]

Bill Creech também recomenda uma modelagem conjunta do comunismo com o capitalismo, que é a essência do TQM. [22]

“Portanto, seria um erro isolar o Comunismo como alguma forma singular de câncer filosófico, não visto antes e que não será visto novamente. A autocracia continua a prosperar em muitos países em todo o mundo (e também em organizações grandes e pequenas). A história está repleta desses ismos e dificilmente vimos o último deles. Qual é o ponto? Simplesemente este: O compromentimento do trabalhor é inversamente proporcional ao grau de centralização da administração. Assim, se seu sistema depende desse tipo de centralização, o comprometimento certamente será uma vítima.

“Levanto a questão para enfatizar que não devemos colocar a União Soviética e a Europa Oriental em um polo dos extremos da administração centralizada e colocar os Estados Unidos no outro polo. Temos razão para sentirmos orgulho do nosso sistema político democrático. Até aqui não foi inventado nada melhor. Temos razão para pintar a administração americana nas mesmas cores. Parte dela é muito boa, mas a maior parte não é. Assim, o caso do antigo bloco soviético tem aplicação importante para a experiência americana.” [tradução nossa]

A fusão do comunismo com o capitalismo é definido como comunitarianismo.

Em um artigo recente em um jornal, Peter F. Drucker foi descrito como “o pai da administração moderna” e um homem que “muda à medida que o mundo muda”. [23] Nas Escrituras, somos instruídos a:

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” [Romanos 12:2]

Logicamente, como as visões do Dr. Drucker não são cristãs, não podemos sensatamente esperar que ele siga, ou seja dirigido pelas Escrituras. No mesmo artigo, ele é descrito como sendo melhor conhecido por uma “abordagem humanista à administração empresarial”. Mais tarde o artigo diz: “Ele descreve a administração como uma arte liberal… As artes liberais nos ajudam a compreender a nós mesmos, nossas mentes e nossos corações. Peter enfatiza constantemente que a administração é um empreendimento humano.”

A Associação Humanista Americana pode ser encontrada em http://www.humanist.net. O espaço virtual na Internet mostra definições do humanismo, bem como os textos completos dos Manifestos Humanistas I e II, publicados em 1933 e 1973, respectivamente. Esses documentos delineiam que os humanistas:

  1. Negam o criacionismo
  2. Adotam a evolução
  3. Afirmam que a ‘religião’ evoluiu via interações entre o homem e seu meio ambiente.
  4. Negam o sobrenatural
  5. Acreditam que a morte física é o fim da vida
  6. Recomendam a “higiene” social e mental
  7. Desencorajam a esperança encontrada com Deus
  8. Incentivam o hedonismo
  9. Recomendam a transformação das instituições religiosas em conformidade com o mundo
  10. Recomendam o socialismo mundial
  11. Afirmam que as religiões tradicionais são prejudiciais ao homem
  12. Querem que o homem alcance seu pleno potencial sem restrições
  13. Afirmam que a salvação vem pela própria humanidade
  14. Rejeitam o capitalismo ou o comunismo em suas formas ‘puras’ (adotam o comunitarianismo) – reinvenção do governo
  15. Advogam o livre exercício da sexualidade
  16. Insistem nos ‘direitos’ de controle da natalidade, divórcio e aborto
  17. Insistem em direitos de morte com dignidade, eutanásia e suicídio
  18. Advogam a democracia (em vez de uma forma republicana de governo) com tomada de decisões descentralizada
  19. Advogam a separação entre igreja e estado
  20. Adotam o multiculturalismo
  21. Advogam o direito internacional e um governo federal transnacional
  22. Querem a paz mundial e a eliminação de todas as guerras
  23. Colocam a preservação do meio ambiente em alta prioridade
  24. Acreditam que a ‘tarefa central’ é a busca por uma boa vida

Os humanistas são ateístas, são anti-Deus e procuram exaltar a humanidade acima de Deus.

“Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” [Lucas 11:23]

“E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.” [Mateus 23:12]

As visões de Peter Drucker são realmente humanistas. Em uma longa entrevista para a revista Forbes, ele declarou:

“Para uma disciplina social, como a administração, as suposições são de fato um tanto mais importantes do que os paradigmas para uma ciência natural. O paradigma – ou seja, a teoria geral prevalecente – não tem impacto no universo natural. Se o paradigma afirma que o Sol gira em torno da Terra, ou que, ao contrário, a Terra gira em torno do Sol, isso não tem efeito sobre o Sol e a Terra. Porém, uma disciplina social, como a administração, lida com o comportamento das pessoas e das instituições humanas. O universo social não possui ‘leis naturais’ como as ciências físicas. Ele está, portanto, sujeito à mudança contínua. Isso significa que as suposições que eram válidas ontem podem se tornar inválidas e, de fato, totalmente equivocadas em bem pouco tempo.” [tradução nossa]

Em outras palavras, Peter Drucker não acredita que existam quaisquer absolutos morais e sociais estabelecidos e qualquer pessoa que acredite que existam absolutos morais pode estar equivocada por acreditar neles. Há uma contradição direta com as Escrituras, mas apesar disso, as igrejas estão baseando suas estruturas organizacionais e suas filosofias nos ensinos desse homem.

No mesmo artigo, o Dr. Drucker diz:

“Assim, o setor social não-lucrativo é onde a administração hoje é mais necessária e onde a administração sistemática, baseada em princípios e na teoria pode produzir os maiores resultados mais rapidamente. Pense nos problemas enormes que estão diante do mundo – pobreza, cuidados com a saúde, educação, tensões internacionais – e a necessidade de soluções gerenciadas torna-se gritante e evidente.” [tradução nossa]

Portanto, o Dr. Drucker está interessado em fazer as igrejas se envolverem na implementação da agenda do governo mundial (da Organização das Nações Unidas), sobre a qual falei anteriormente. Essa é a noção humanista que o homem pode controlar seu próprio destino longe de Deus. Isso vem para nós direto do poço do abismo e pode ser rastreado até a Torre de Babel. A Bíblia fala claramente sobre o que Deus pensa da noção que o homem, longe de Deus, poderá resolver todos os problemas do mundo e colocar um fim a toda a violência:

“Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.” [1 Tessalonicenses 5:1-3]

É interessante que a página inicial do espaço virtual da Organização das Nações Unidas, em www.un.org, fala em “Paz e Segurança”.

Além disso, o Dr. Drucker continua e diz que nas empresas e também nas igrejas:

“…. os não-clientes são tão importantes quanto os clientes, talvez até mais importantes: porque eles são clientes em potencial. Existem poucas instituições que fornecem para uma porção como 30% do mercado. Em outras palavras, existem poucas instituições onde os não-clientes não correspondam a pelo menos 70% do mercado potencial.”

“Todavia, poucas instituições sabem alguma coisa sobre os não-clientes – poucas delas sequer sabem que eles existem, muito menos quem são. E um número ainda menor sabe por que eles não são clientes. Entretanto, é com os não-clientes que as mudanças sempre começam…. Toda a nossa experiência nos diz que o cliente nunca compra aquilo que o fornecedor vende. Valor para o cliente é sempre algo fundamentalmente diferente daquilo que é valor ou qualidade para o fornecedor.”

“Isso se aplica tanto a uma empresa quanto a uma universidade ou a um hospital. Considere as mega-igrejas que cresceram de forma tão rápida nos EUA desde os anos 1980 e são certamente o fenômeno mais importante na sociedade americana nos últimos trinta anos. Existem agora cerca de 20.000 dessas igrejas e, embora as denominações tradicionais tenham declinado continuamente, as mega-igrejas cresceram muito. Isso aconteceu por que elas perguntaram: “O que é valor?” para aqueles que não freqüentavam igrejas e apresentaram as respostas que as antigas igrejas negligenciaram. Elas descobriram que o valor para um consumidor de serviços de igreja é muito diferente do que as igrejas tradicionalmente estavam fornecendo. O maior valor para os milhares que agoram lotam as mega-igrejas – tanto nos dias de semana quanto aos dominigos – é a experiência espiritual, em vez de um ritual.” [tradução nossa]

O Dr. Drucker admite que as grandes congregações estão baseando suas mudanças naquilo que os não-freqüentadores de igreja querem para então passarem a ir à igreja, em vez de pregarem a Palavra de Deus para aqueles que têm ouvidos e querem ouvir o que o Espírito de Deus diz às igrejas. Um sinal de uma ‘igreja do século 21’ é que ela está conformada com o mundo e, portanto, caminha na direção que os ‘não-freqüentadores de igreja’ querem que ela siga.

A razão por que essas igrejas estão experimentando um crescimento tão grande é que a congregação não está suportando a sã doutrina, mas seguindo suas próprias cobiças, está amontoando para si mestres, tendo comichão nos ouvidos e está se afastando da verdade e voltando-se para as fábulas. Essas pessoas querem experiências espirituais baseadas em relacionamentos e emoções humanas, em vez de um relacionamento amoroso com o Senhor Jesus Cristo, baseado em Seus fatos. O apóstolo Paulo não estava preocupado em modelar seu ministério de acordo com as necessidades sentidas da congregação:

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” [Romanos 1:16-18]

“Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” [1 Coríntios 1:17-25]

Os judeus requerem um sinal, os gregos buscam sabedoria, e os freqüentadores das igrejas do século 21 insistem em experiências espirituais; mas é a loucura da pregação da Palavra de Deus que realmente agrada a Deus e salva aqueles que crêem.

O Dr. Drucker continua:

“O que motiva – especialmente os trabalhadores do conhecimento – é o que motiva os voluntários. Os voluntários, sabemos, precisam obter mais satisfação com o seu trabalho do que os funcionários pagos precisamente por que não recebem salário no fim do mês. Acima de tudo, eles precisam de desafios. Precisam conhecer a missão da organização e acreditar nela. Precisam de treinamento contínuo. Precisam ver os resultados. Está implícito aqui que os funcionários precisam ser gerenciados como associados, parceiros – e não em nome somente.

A definição de uma parceria é que todos os parceiros são iguais. É também a definição de uma parceria que os parceiros não podem receber ordens. Eles precisam ser persuadidos. Portanto, cada vez mais, a administração de pessoas é um trabalho de marketing. E no marketing ninguém começa com a pergunta: “O que queremos?” A pergunta inicial é “O que a outra parte quer? Quais são seus valores? Quais são seus objetivos? O que ela considera resultados?” E isto não é nem Teoria X nem Teoria Y e nem qualquer outra teoria específica de gerenciar pessoas. Ela vai além disso e envolve o alinhamento dos objetivos dos funcionários com os da organização – e vice-versa.” [tradução nossa]

“Treinamento contínuo” é a mesma coisa que ‘aprendizado por toda a vida”. É a técnica de manipulação mental do TQM, etc. É o método de persuadir os parceiros (ou o pessoal do ministério de leigos) a estarem dispostos a fazerem a vontade daqueles que estão acima na escada. Peter Drucker deixa isto bem claro – você precisa “persuadi-los” ou “vender” a eles as ideias que está apresentando. Vamos chamar isso pelo nome real: enganação.

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Não É uma Questão Apenas de Dinheiro – É de Muito Dinheiro

“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” [1 Timóteo 6:10]

A Rede de Liderança recomenda diversos materiais e estudos de pesquisa para os pastores que estão engrenados em direção a maximizar a receita em dízimos, promessas e ofertas na igreja. Um dos ‘mestres’ em ‘mordomia’ é John Maxwell, ex-pastor da Igreja da Comunidade de Skyline, em San Diego, na Califórnia e fundador da Injoy Ministries, uma firma de consultoria para igrejas. Com relação ao sr. Maxwell, a Rede de Liderança reconhece que:

“O seminário sobre mordomia de John pode ser um tanto áspero com algumas tradições, mas ele tem ótimas ideias práticas e dá aos pastores a confiança para falar sobre um assunto muito espiritual.”

O seguinte, de “A Time to Build Campaign Kit”, foi encontrado em www.pastors.net:

“Há tempo de edificar…” [Eclesiastes 3:3] Em 1994, Rick Warren levou o povo de Saddleback a um compromisso de fé que incluia uma oferta em dinheiro de US$ 1.400.000 em um dia e um compromisso de dar US$ 22.000.000 ao longo dos próximos 36 meses. Em 1997, usando o mesmo programa, o povo da igreja de Saddleback deu US$ 3.000.000 como oferta em um único dia e se comprometeu a dar US$ 31.000.000 ao longo dos 36 meses seguintes.”

“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” [Mateus 16:26]

Acredito que não é necessário fazer qualquer outro comentário sobre este assunto.

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Para Aonde Isto Está Caminhando? / Qual é o Futuro do MCI?

A Rede dos Líderes Jovens, um braço da Rede de Liderança (http://www.youngleader.org) dá uma compreensão sobre para aonde este movimento está caminhando. Sob o título “People We Connect”, eles dizem o seguite:

  • Ativistas sociais que procuram viver a vida do Reino em um cenário urbano.
  • Líderes cristãos que compreendem as comunidades locais e globais de fé e de prática.
  • Plantadores de igreja que compreendem mais a comunidade do que o momento.
  • Artistas que têm um lugar para expressar e comunicar o Reino de múltiplas formas.
  • Líderes cristãos que se movem para além de papéis e gêneros.
  • Provedores de recursos que podem começar a apoiar líderes emergentes que simplesmente querem fazer algo com Deus em suas comunidades.
  • Teólogos que constróem novas teologias que emergem da prática.

Eles também dizem que:

“Na Young Leader Networks, queremos colocar os melhores pensadores e praticantes juntos em cenários em que as ideias e pensamentos informam nossa prática de cristianismo nos lugares locais. Precisamos de sua ajuda para nos movermos para essa nova era de ministério construída com base em várias experiências e expressões.”

“Nossa visão é contextualizar nossa mensagem… por pregação narrativa, em vez de proposicional… dentro da estrutura dos relacionamentos. Preferimos os meios da arte, expressão e experiência em vez de um sermão de 95 pontos usado pelas gerações anteriores para comunicar a verdade.”

“Arregaçamos nossas mangas e começamos a tarefa de quebrar os antigos paradigmas do ministério. Decidimos como fazer a abordagem do ministério na nossa atual transição pós-moderna… Agora é a hora de construir a igreja do futuro.”

Assim sendo, o que é a igreja do futuro que está sendo descrita aqui?

Em maio de 1996, a revista Compass, da Rede de Liderança, tratou a questão: “O Que Virá Após o Crescimento da Igreja?” Sob esse título, a Rede escreveu:

“O próximo movimento estará preocupado com o crescimento das parcerias, não das propriedades. Parcerias, alianças e colaboração se tornarão a norma e não a exceção e os relacionamentos serão criados com base em novas lealdades e em uma nova missão comum… O próximo movimento fará as pessoas crescerem, não o número de vagas no estacionamento… Essas mesmas pessoas estão nas congregações do século 21 e serão as pessoas-chave para as parcerias e alianças que levarão a visão para além da linha de propriedade.” [tradução nossa; ênfase adicionada]

“A igreja do século 21 está se reformando em uma operação de serviços multifacetados.” – Bob Buford [24]

A Compass continua e diz:

“A Igreja Metodista Unida de Windsor Village, em Houston, no Texas, tem várias entidades classificadas na Receita Federal dos EUA na categoria 501(c)(3) (NT: Organizações isentas de impostos) relacionadas com moradia, treinamento para recolocação profissional e emprego, serviços médicos e odontológicos e empreendimentos educacionais.”

Com relação à igreja, Peter Drucker declarou:

“A comunidade … precisa de um centro comunitário… Não estou falando de religião agora, estou falando de sociedade. Não existe outra instituição na comunidade americana que poderia ser o centro.” [9]

Assim, qual é o ponto disso tudo? Desenvolvimento sustentável. Delineado pelo ex-vice-presidente americano Al Gore em seu livro Earth in the Balance (A Terra em Balanço), as noções são que:

  • Existe gente demais no planeta
  • Não existem recursos suficientes
  • Existe desigualdade na distribuição da riqueza
  • Não existe comida suficiente
  • As pessoas estão produzindo um impacto negativo nas espécies nativas (a biodiversidade)
  • A paz mundial precisa ser alcançada
  • Precisamos agir agora para que a Terra seja salva da humanidade – toda atividade humana precisa ser ‘sustentável’ para as gerações futuras.

Como?

  • Redução populacional (incentivando o planejamento familiar, o aborto e a homossexualidade)
  • Redistribuição da riqueza e dos alimentos
  • Controle rígido de toda a atividade humana – concentrar as pessoas em áreas urbanas, desencorajar o uso do automóvel, migrar para o transporte coletivo – em ‘corredores’ entre os centros urbanos, deixando o resto do espaço para as ‘espécies nativas’, desencorajar o uso da energia, o consumismo, etc.
  • O nacionalismo e a soberania das nações individuais precisam ser abandonados de modo a realizar esse maior ‘esforço global’ de proteção ao meio ambiente, a paz e a distribuição eqüitativa da riqueza.
  • Tudo que atrapalhe a paz e a harmonia precisa ser removido – como as visões odiosas, divisivas e exclusivistas seguidas pelos cristãos”.

Estes são os principais objetivos da Organização das Nações Unidas e ela está recebendo todo o poder para impô-los no mundo.

Assim, como a igreja se enquadra? Primeiro, haverá centros comunitários designados que oferecerão “tudo em um só lugar” (serviços de saúde, alimentação, bancos, educação e outros programas sociais do governo, ou seja, distribuição da riqueza). Precisará haver muitas dessas áreas descentralizadas, para que elas estejam dentro de distâncias que possam ser percorridas a pé ou de bicicleta, diminuindo assim a necessidade de usar o automóvel. Alguns desses programas já estão sendo oferecidos por meio de quartéis dos bombeiros (vacinação), centros para os cidadãos da terceira idade e parques (distribuição de amostras de queijos, etc.)

Está a igreja realmente participando nisso? A revista Compass continua:

“A Igreja da Comunidade de Willow Creek, em South Barrington, Illinois, está em parceria com a Visão Mundial (uma organização não-governamental registrada na ONU, afiliada com o Departamento de Informações ao Público, da ONU – eles concordaram em promover ativamente a agenda da ONU) [25] para criar a Visão Chicago, em um esforço de vincular Willow Creek com os ministérios urbanos.”

O relacionamento entre o rev. Bill Hybels e o presidente Clinton torna-se bem mais claro após esta informação. Finalmente, a revista Compass diz:

“Summerhill Neighborhood Inc., uma firma de Atlanta, na Georgia, foi fundada por uma parceria de igrejas para “revitalizar Summerhill e transformá-la em uma comunidade vibrante, crescente e auto-sustentável” e estabeleceu um centro médico, loja de roupas de baixo custo, creche para as crianças e um programa de consertos em residências.”

Sim, a igreja está participando no desenvolvimento sustentável neopagão, de adoração à Terra, promovido pela Organização das Nações Unidas e pelos dois grandes partidos políticos que existem nos EUA. Adicionalmente, as regras que a igreja precisa seguir para administrar os programas governamentais foram delineadas pelo ex-presidente Bill Clinton. [16] Nesses programas, as regras são:

  • Garantir que todas as atividades e os programas oferecidos pelos grupos sejam totalmente seculares.
  • Seleção dos estudantes participantes sem consideração pela religião.
  • Dizer aos voluntários para não orarem com os alunos e não pregarem sobre a fé.
  • Fazer um acordo de parceria por escrito.
  • Garantir que qualquer espaço usado para o ensino não contenha símbolos religiosos.

É interessante observar que essas igrejas freqüentemente removem de suas dependências os símbolos religiosos de modo a evitar ofender os incrédulos, mas essa remoção também é feita para colocá-las em sintonia com os acordos de parceria com o governo. Existem aproximadamente 100.000 escolas que estão entrando nessas parcerias com grupos religiosos.

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Resumo

Primeiro, as igrejas que aderiram ao MCI estão na verdade executando e administrando a agenda global da ONU. (Para maiores informações, recomendo que você pesquise na Internet a agenda da ONU para o século 21, a chamada “Agenda 21” – que delineia todo o modelo para o desenvolvimento global sustentável.)

O outro objetivo que as igrejas que seguem o MCI estão alcançando é a “transformação” das mentes dos membros e da liderança para o modo transformacional de lidar com informações factuais. Uma vez que todas as pessoas estejam envolvidas em diaprax – a prática repetida do processo dialético hegeliana em todos os setores da sociedade (do berço até o túmulo) em classes para os pais, em programas educacionais (Educação Pragmática, ou Orientada Para Resultados), o programa Escola Para o Trabalho, o policiamento comunitário, serviços de saúde, negócios (TQM), religião, voluntariado, e até mesmo as pessoas aposentadas com o Aprendizado por Toda a Vida, então o objetivo global da unidade poderá ser alcançado, pois todos estarão dispostos a colocar de lado suas diferenças para o bem da unidade da humanidade. Todos os problemas do mundo poderão então ser solucionados pelo homem – sem Deus. Esse é o objetivo dos humanistas, de Peter Drucker e da ONU. As únicas pessoas que obstaculizam esse objetivo utópico são aqueles que se recusam a colocar de lado seus absolutos morais em prol da harmonia mundial.

“Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado.” [2 Tessalonicences 2:7]


Referências

1. Tirado de The Purpose-Driven Church (Uma Vida com Propósitos), de Rick Warren. Usado com permissão da Zondervan Publishing House, pg 190.

2. Pritchard, G. A.; Willow Creek Seeker Services, Baker Books, Grand Rapids, MI, 1996, pg 49-58.

3. Ibidem, pg 56.

4. Clinton Speaks of Anguish over Affair – SGVT 8/11/00 (attached)

5. Warren, pg 190.

6. “Management’s New Paradigms”, Forbes, 5 de outubro de 1998.

7. http://ministryonline.com/churchgrowth/warren.htm

8. Warren, pg 86.

9. Business of the Kingdom, Christianity Today, 15 de novembro de 1999, Vol. 43, No. 13.

10. Warren, pg 327.

11. Warren, pg 123.

12. Hunter, Edward, Brainwashing: From Pavlov to Powers, Bookmailer Inc. 1960.

13. Mickels, Cathy, and McKeever, Audrey, Spiritual Junk Food – The Dumbing Down of Christian Youth, Winepress Publishing, Mukilteo, WA, 1999.

14. Tirado de Halftime (A Arte de Virar o Jogo no Segundo Tempo da Vida), de Robert P. Buford. Usado com permissão da Zondervan Publishing House.

15. Gotcher, Dean “Lifelong Learning and the U.N.”, Panfleto (bem-documentado com referências). Disponível junto ao Institute for Authority Research, [Leia também o livreto Diaprax e o Fim dos Tempos, disponível neste site.]

16. Clinton, artigo de notícias.

17. Gore, artigo de notícias.

18. Bush, artigo de notícias.

19. Clinton, artigo de notícias.

20. Creech, Bill The Five Pillars of TQM, Truman Talley Books/Plume, New York, 1994, pg 5.

21. Gotcher, Dean “Traditional, Transitional, Transformational OBE (Outcome-Based Education)/STW (School-to-Work)/TQM (Total Quality Management) Video” – (918) 596-4422. [Leia o livreto Diaprax e o Fim dos Tempos, disponível neste site.]

22. Creech, Bill ibidem, pg. 259.

23. Daily Bulletin, 4 de novembro de 1999. “Dignitaries to fete Drucker at age 90”.

24. Leadership Network, NEXT, dezembro de 1997.

25. http://www.un.org, vínculo para as organizações não-governamentais, no Departmento de Informações Públicas, (DPI)


Sobre o autor

O Dr. Robert Klenck é um cirurgião ortopedista que vive em Los Angeles, na Califórnia. Sua pesquisa extensa é sobre o Movimento de Crescimento de Igrejas, especialmente os métodos e práticas de homens como Rick Warren e a Vida com Propósitos, da Igreja da Comunidade de Saddleback e Bill Hybels, da Igreja da Comunidade de Willow Creek.

Ele pode ser ouvido semanalmente ao vivo pela Internet com o pastor John Coleman, pela www.TruthRadio.com, aos sábados, das 18 às 20 horas (horário da Costa Oeste dos EUA).

Ele e sua mulher Lys vivem em Seal Beach, na Califórnia.


Fonte: http://www.espada.eti.br/klenck-3.asp


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