O Ministério Levítico e a Influência do Humanismo na Música Evangélica Contemporânea

por: Rubens Ciqueira

Segunda Parte: O Humanismo e Suas Influências

Capítulo 01: Contexto Geral

I – Definição

No latim humanitas (atis) “humanidade”, natureza humana, sentimentos humanos. Vem do termo latino básico humanus “humano”, relativo aos seres humanos, à raça humana. O termo básico é homo, “homem”, “ser humano”. Essa palavra era usada para fazer contraste com os animais irracionais[1] .

Definições Básicas dos Dicionários: s.m. 1. Movimento dos humanistas da Renascença, que ressuscitam o culto das línguas e das literaturas antigas. 2. Doutrina que coloca o homem no centro do universo e das preocupações filosóficas[2] . A cultura derivada do treinamento nos clássicos; uma erudição bem polida; um sistema de pensamento no qual o homem e os seus interesses e desenvolvimento tornam-se o ponto central. Nesse sentido, algumas vezes a palavra é usada para fazer contraste com o teísmo. De acordo com este sistema, Deus aparece como cêntrico, como o criador, o guia e o alvo de toda a existência. No humanismo, pois, o homem é o alvo de toda a existência, a medida padrão de todas as coisas. Mas o termo também é usado para fazer contraste com o absolutismo, aquelas filosofias que exaltam algum tipo de poder cósmico e abstrato, como a verdadeira realidade, da qual o homem é uma minúscula porção.

II – Alguns usos históricos.

Protágoras em 490-410 a.C. afirmava que o homem é “a medida de todas as coisas”, de tal modo que, segundo o humanismo, todas as considerações éticas, metafísicas e práticas dependem do homem, e não de forças cósmicas, dos deuses, etc. Assim, criou-se uma filosofia relativista, sem valores fixos ou absolutos. A partir daí criou-se a base para a “doutrina” humanista e vários nomes surgiram que estruturaram essa filosofia.

Foi assim que foi cunhado a significação clássica do termo, ou aquele tipo de cultura e ênfase promovidas por certos filósofos gregos.

Durante a Renascença, homens como Petrarca e Erasmo de Roterdã retornaram às raízes gregas quanto a muitos valores; e assim foi rejeitado, pelo menos em parte, o modo de pensar que se desenvolvera no escolasticismo, com sua autoridade religiosa centralizada, que também caracterizava a Igreja Medieval e a sociedade. Erasmo, naturalmente, como cristão, dava valor à missão de Cristo, tendo adicionado isso à sua clássica maneira de pensar sobre o homem. É em homens do tipo de Erasmo que achamos o chamado humanismo Cristão[3] . Esse humanismo possibilitou o surgimento da ciência, visto que ajudou o poder autoritário mais fraco. “Desde Petrarca (1304 – 1374), o primeiro homem moderno até Erasmo (1467 – 1536), o primeiro homem europeu, uma notável sucessão de eruditos recuperou o espírito e os tesouros da cultura antiga, tendo-se desenvolvido, gradualmente, desde então, todo um novo sistema de educação e de livre inquirição. Se, em nossa época de imensa concentração da atenção sobre a ciência e a tecnologia, negligenciarmos a tradição humana e desvalorizamos o estudo das humanidades, então perderemos as inestimáveis riquezas da nossa herança, incluindo a liberdade acadêmica e tornando-nos a população autômata de um Estado totalitário. O humanismo cristão da Idade Média e da Renascença tem mostrado ser o único fundamento da liberdade pessoal e acadêmica da era moderna.

O humanismo moderno, antiteísta.[4] O termo humanismo é usado para fazer contraste com o teísmo. O homem aparece como a base de todos os valores e de toda existência, bem como o objeto de todas as atividades. Augusto Comte foi o grande campeão dessa forma de humanismo. Ele fazia da humanidade o único objeto da nossa adoração.

O neo-humanismo. Há muitas variedades de humanismo antiteísta, que compartilham de uma atitude anti-religiosa. Quase todas essas variedades são atéias embora diferindo quanto às combinações específicas. O comunismo é uma combinação estranha de totalitarismo com a reivindicação de que todo o sentido da vida precisa ser definido em termos humanos econômicos. Esse sistema toma por empréstimo o absolutismo de Hegel, com sua tríade de tese, antítese e síntese e, dessa maneira, promove determinismo que destrói totalmente a liberdade humana. Porém, visto que coletivamente falando, o homem seria a medida de todas as coisas, então poderíamos chamar esse sistema de humanismo.

Walter Lippman[5] introduziu o termo humanismo científico. Esse aponta para um sistema de ateísmo dentro do qual a ciência, e aquilo que a ciência tem a oferecer ao homem, tornam-se uma divindade. Jean-Paul Sartre promoveu uma forma existencial de humanismo, de mistura com ideais tipicamente comunistas. Ele supunha que a última síntese seja o comunismo, que é contrário a tudo quanto a história tem para ensinar. Nenhuma síntese existe sem que, finalmente, haja uma antítese contrária, de onde emerge, finalmente, uma nova síntese. Seja como for, somente o homem, sem qualquer ajuda divina, considerado em sua miséria, é a medida de todas as coisas; e essas coisas todas operariam através de tensões econômicas. Deve-se admitir que apesar dos neo-humanistas rejeitarem a fé cristã, muitos deles também rejeitam o nihilismo e a irresponsabilidade moral.

III – Humanismo Religioso, Não Teísta.

Os fatores que produziram um humanismo religioso, mas não-teísta, foram muitos: mas há alguns poucos fatores principais, que poderíamos salientar: a ciência moderna, com sua ênfase sobre todas as coisas humanas, e suas atitudes céticas sobre questões metafísicas, sobre o teísmo e sobre os valores absolutos. O modernismo na fé religiosa que rejeita os conceitos de autoridade absoluta, põe em dúvida a autoridade das Escrituras, dado mais valor à experiência religiosa humana do que à revelação bíblica. O unitarismo, dentro desse sistema, uma religião formalizada e não-teísta, acabou desenvolvendo-se. John H. Dietrich, um ministro unitário, é chamado de pai do humanismo religioso; e a maioria dos líderes do humanismo religioso surgiu dentre a igreja Unitária. As igrejas humanistas constituem uma espécie de ala esquerdista do unitarismo. Em maio de 1933, o chamado Manifesto humanista foi publicado por essa igreja[6] .

Um contraste Teísta. Alguns humanistas que se apegam aos princípios gerais, conforme damos acima, nem por isso rejeitam a crença teísta. Eles não são cristãos conservadores, mas também não são ateus. Acreditam que Deus existe e que a sua ajuda, para atingirem alvos humanísticos é algo essencial. Eles não salientam a vida futura, pensando que o homem tem o bastante para ocupar a sua atenção, neste mundo, e que deve procurar apenas melhorar as condições da vida presente. Quanto à vida futura, eles contentam-se em deixar isso aos conselhos de um Deus sábio e bondoso[7] .

IV – O Novo Humanismo.

Irving Babitt, Paul Elmer Mote e seus seguidores salientavam a experiência humana, em contraste com a existência dos animais. Eles faziam do ser humano o modelo da natureza ética, afirmando que o livre-arbítrio humano reveste-se da maior importância. A liberdade final é definida como livre de todas as restrições externas, embora sujeita a uma lei interior. A escola do novo humanismo tende por enfatizar os valores helenistas; mas alguns de seus membros têm procurado encontrar uma síntese com as chamadas religiões, como o cristianismo[8] .

V – O Humanismo Cristão.

É o conceito de que os indivíduos e sua cultura têm valor na vida cristã. Justino Mártir parece ter sido o primeiro a oferecer uma formulação do cristianismo que incluía uma aceitação das realizações clássicas, conforme declarou na Apologia (1.46) que Cristo, verbo, tinha colocado a cultura sob seu controle. Semelhante abordagem, segundo ele acreditava, refrearia os crentes de viverem vidas grosseiras[9] .

Segundo aqueles que defendem o humanismo, Deus foi o grande humanista, quando amou ao mundo inteiro e enviou o seu Filho para salvar as almas humanas. Cristo foi um grande humanista quando cumpriu sua missão salvatícia e restauradora. Ele ampliou ainda mais o seu humanismo quando realizou sua missão salvadora e restauradora no hades, o lugar mesmo do julgamento. E Ele continua em seu empreendimento humanista mediante sua obra intercessória nos lugares celestiais. Porém a maior manifestação do humanismo de Cristo tornar-se-á evidente quando ele restaurar todas as coisas, conforme é exigido pelo mistério da vontade de Deus[10] .

A Igreja Oriental, ao reconhecer as dimensões maiores do amor de Deus e a extensão maior da oportunidade de salvação, inerentes na missão de Cristo, tem-se mostrado mais humanista em suas posições do que a Igreja Ocidental. A igreja Ocidental declara que os salvos serão poucos, e que os condenados sofrerão agonias eternas no inferno. Isso não reflete um ponto de vista muito humanista, sendo especialmente desagradável diante do fato de que diz que a oportunidade de salvação termina por ocasião da morte biológica de cada pessoa, o que é contrário ao que diz o trecho de I Pd. 4:6. Quase todos os grupos protestantes e denominações evangélicas têm herdado o ponto de vista pessimista da Igreja Ocidental.

Durante a Idade Média, pouca atenção foi prestada ao humanismo, mas com o início da Renascença, houve um reavivamento daquela perspectiva. O Humanismo renascentista era não somente uma cosmovisão como também um método. Ele foi descrito como “a descoberta que o homem fez de si mesmo e do mundo” [11] . O valor da existência terrena em si mesma foi aceito, e o não-mundanismo do cristianismo medieval foi criticado. Os humanistas acreditavam que a promoção da vida secular não somente era apropriada como também até mesmo meritória. Em estreita aliança com este novo conceito da vida terrena havia devoção à natureza e à sua beleza como parte de um novo conceito religioso mais amplo. Apesar disso, o humanismo renascentista deve ser examinado de outro ponto de vista. Os que se envolviam no movimento dedicavam-se às studia humanitatis, às artes liberais, incluindo história, crítica literária, gramática, poesia, filologia e retórica. Estas matérias eram ensinadas com base nos textos clássicos do período greco-romano e visavam ajudar os estudantes a compreenderem outras pessoas e a lidarem com elas. Além disso, os humanistas davam muito valor aos artefatos e manuscritos antigos, e procuravam reavivar estilos clássicos de vida[12] .

Muitos cristãos, incluindo Savonarola e Zuínglio, reagiram contra a abordagem mais secular do humanismo; mas outros, tais como João Colet, Thomas More e Erasmo achavam que grandes benefícios adviriam do reavivamento do classicismo e do desenvolvimento da crítica histórica. Tem sido afirmado que até mesmo João Calvino revela a influência do humanismo. As novas ferramentas filológicas da Renascença foram úteis para o estudo da Bíblia, e o conceito antigo do homem continha a promessa de um governo melhor e de maior justiça social. Uma fusão entre a preocupação ética e social da renascença e a força introspectiva do cristianismo continha a possibilidade de renovação nas mentes de muitos estudiosos no século XVI. O ensino humanista cristão foi mantido vivo por muitos anglicanos, pelos moderados na Igreja da Escócia, por certos pietistas alemães e mediante a filosofia de Kant. Continua no século XX entre escritores tais como Jacques Maritain e Hans Küng[13] .

Aqueles que acreditam que a revelação cristã tem uma ênfase humanista ressaltam os fatos de o homem ter sido feito à imagem de Deus, de Jesus Cristo ter se tornado homem mediante a encarnação e de o valor do indivíduo ser um tema consistente no ensino de Jesus. Realmente, quando Cristo recebeu um pedido para oferecer um resumo da vida que agrada a Deus, Seu conselho aos ouvintes foi: “amarás o senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento” e: &quotamarás o teu próximo como a ti mesmo&quot (Mt. 22.37,39).

Os humanistas cristãos reconhecem as contribuições de outras formas de humanismo, tais como a variedade clássica, que descobriu o valor da liberdade humana, e a dos marxistas, que reconhecem que o homem foi alienado da vida que vale a pena ser vivida porque está desapropriado de bens e subordinado a forças materiais e econômicas. Mesmo assim, acautelam-se de que estas outras formas podem degenerar em individualismo excessivo ou coletivismo selvagem, porque atuam sem Deus. O humanista cristão atribui um alto valor à cultura, mas confessa que o homem está plenamente desenvolvido somente à medida que entra num relacionamento certo com Cristo. Quando isto acontece, uma pessoa pode começar a experimentar crescimento em todas as áreas da vida como a nova criação da revelação[14] .

Poderíamos definir o Humanismo Cristão como aquela visão da missão de Cristo que declara que sua missão, finalmente, haverá de beneficiar a todos os homens e não apenas aos eleitos e que a oportunidade de salvação é ampla, não podendo limitar-se à vida biológica pela qual passa cada indivíduo.

IV – Humanismo Secular

Humanismo Secular é um termo que tem sido usado nos últimos trinta anos para descrever uma visão de mundo com os seguintes elementos e princípios: Uma convicção de que dogmas, ideologias e tradições, quer religiosas, políticas ou sociais, devem ser avaliados e testados por cada pessoa individual em vez de simplesmente aceitas por uma questão de fé.

Compromisso com o uso da razão crítica, evidência factual, e método científico de pesquisa, em lugar da fé e misticismo, na busca de soluções para os problemas humanos e respostas para as questões humanas mais importantes[15] .

Uma preocupação primeira com a satisfação, desenvolvimento e criatividade tanto para o indivíduo quanto para a humanidade em geral, e a busca constante pela verdade objetiva, tendo entendido que nossa imperfeita percepção dessa verdade é constantemente alterada por novos conhecimentos e experiências.

Uma preocupação com esta vida e um compromisso de dotá-la de sentido através de um melhor conhecimento de nós mesmos, nossa história, nossas conquistas intelectuais e artísticas, e as perspectivas daqueles que diferem de nós.

A busca por princípios viáveis de conduta ética (tanto individuais quanto sociais e políticos), julgando-os por sua capacidade de melhorar o bem-estar humano e a responsabilidade individual.

Uma convicção de que com a razão, um mercado aberto de ideias, boa vontade, e tolerância, pode-se obter progresso na construção de um mundo melhor para nós mesmos e nossas crianças[16] .

Os Humanistas Seculares seguem uma perspectiva ou filosofia chamada de Naturalismo, na qual as leis físicas do universo não são subordinadas a entidades imateriais ou sobrenaturais como demônios, deuses, ou outros seres “espirituais” fora do domínio do universo natural. Eventos sobrenaturais como milagres (que contradizem as leis físicas) e fenômenos psíquicos, como percepção extra-sensorial, telecinese, etc., não são descartados automaticamente, mas são vistos com um alto grau de ceticismo.

Os Humanistas Seculares não dependem de deuses ou outras forças sobrenaturais para resolver seus problemas ou oferecer orientação para suas condutas. Em vez disso, dependem da aplicação da razão, das lições da história, e experiência pessoal para formar um fundamento moral e ético e para criar sentido na vida. Humanistas Seculares vêem a metodologia da ciência como a mais confiável fonte de informação sobre o que é factual ou verdadeiro sobre o universo que todos partilhamos, reconhecendo que novas descobertas sempre estarão alterando e expandindo nossa compreensão deste, e possivelmente mudarão também nossa abordagem de assuntos éticos[17] .

O Humanismo Secular enquanto um sistema filosófico organizado é relativamente novo, mas seus fundamentos podem ser encontrados nas ideias de filósofos gregos clássicos como os Estóicos e Epicurianos, bem como no Confucionismo chinês. Estas posições filosóficas buscavam as soluções de problemas humanos em seres humanos em vez de deuses.

Durante a Idade das Trevas da Europa Ocidental, as filosofias humanistas foram suprimidas pelo poder político da igreja. Aqueles que ousavam expressar opiniões em oposição aos dogmas religiosos dominantes eram banidos, torturados ou executados. Foi apenas na Renascença dos séculos quatorze a dezessete, com o desenvolvimento da arte, música, literatura, filosofia e as grandes navegações, que a consideração à alternativa humanista a uma existência centrada em Deus passou a ser permitida. Durante o Iluminismo do século dezoito, com o desenvolvimento da ciência, os filósofos finalmente começaram a criticar abertamente a autoridade da igreja e a se engajar no que tornou-se conhecido como “Livre-Pensamento”.

O movimento Livre-Pensador do século dezenove na América do Norte e Europa Ocidental finalmente tornou possível para o cidadão comum a rejeição da fé cega e superstição sem o risco de perseguição. A influência da ciência e tecnologia, conjuntamente com os desafios à ortodoxia religiosa por célebres livres-pensadores como Mark Twain e Robert G. Ingersoll trouxeram elementos da filosofia humanista até mesmo para igrejas cristãs tradicionais, que tornaram-se mais preocupadas com este mundo, e menos com o próximo[18] .

No século vinte, cientistas, filósofos e teólogos progressistas começaram a se organizar em um esforço para promover a alternativa humanista às tradicionais perspectivas baseadas na fé. Esses primeiros organizadores classificaram o humanismo como uma religião não-teísta que preencheria a necessidade humana de um sistema ético e filosófico organizado para orientar nossas vidas, uma “espiritualidade” sem o sobrenatural. Nos últimos trinta anos, aqueles que rejeitam o sobrenaturalismo enquanto opção filosófica viável adotaram o termo “humanismo secular” para descrever sua postura de vida não-religiosa.

Seus críticos frequentemente tentam classificar o humanismo secular como uma religião. No entanto, o humanismo secular carece das características essenciais de uma religião, inclusive a crença em uma divindade e uma ordem transcendente que a acompanha. Os humanistas seculares mantém que assuntos referentes a ética, conduta social e legal adequadas, e metodologia da ciência são filosóficos e não pertencem ao domínio da religião, que lida com o sobrenatural, místico e transcendente.

O Humanismo Secular, portanto, é uma filosofia e perspectiva que se concentra nos assuntos humanos e emprega métodos racionais e científicos para lidar com a larga variedade de assuntos importantes para todos nós. Ao mesmo tempo que o humanismo secular é adverso aos sistemas religiosos baseados em fé em muitos pontos, ele se dedica ao desenvolvimento do indivíduo e da humanidade em geral. Para alcançar esta meta, o humanismo secular encoraja a dedicação a um conjunto de princípios que promovem o desenvolvimento da tolerância e compaixão e uma compreensão dos métodos da ciência, análise crítica, e reflexão filosófica.

Notas:

[1] CHAMPLIN, Russel Norman Ph.D. Enciclopédia de Teologia e Filosofia. vl.3, (H-L), p.178.

[2] Dicionário Michaelis – UOL.

[3] ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Vol.2 (E-M). Editora Vida Nova. 1ªed. 1992.

[4] CHAMPLIN, Russel Normam, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, p.178.

[5] ibid.p.178.

[6] “O humanismo assevera que a natureza do Universo, pintada pela ciência moderna, torna inaceitável qualquer garantia sobrenatural ou cósmica dos valores humanos. A religião deve formular seus planos e esperanças à luz do espírito e do método científicos”. (…) “A religião consiste naqueles atos, propósitos e experiências que são humanamente significativos. Nenhum interesse humano está desligado da religião. Estão incluídos o labor, as artes as ciências, a filosofia, as amizades e as recreações; tudo quanto está envolvido expressa uma existência humana satisfatória. A distinção entre o sagrado e o secular não pode continuar sendo mantida”. (…) “O alvo do humanismo é uma sociedade livre e universal, de acordo com a qual as pessoas cooperam voluntária e inteligentemente para o bem comum. Os humanistas exigem uma vida compartilhada e um mundo compartilhado”. Ibid. p.178,9.

[7] ibid. 179.

[8] http//www.Dantas.com/ateísmo/https://musicaeadoracao.com.br/28159/o-ministerio-levitico-e-a-influencia-do-humanismo-na-musica-evangelica-contemporanea-46/.

[9] ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Vol.2 (E-M). Editora Vida Nova. 1ªed. 1992.

[10] CHAMPLIN, R.N. Ph.D. Enciclopédia de Teologia e Filosofia. vl.3 (H-L), Editora Hagnos, 5ªed. 2001. p.179.

[11] “http:://hystoria.hpg.ig.com.Br/renasc2”.

[12] ibid.

[13] CHAMPLIN, R.N. Ph.D. Enciclopédia de Teologia e Filosofia. p.179.

[14] “http//www.secularhumanism.org/home/kurtz/”

[15] “http//www.dantas.com/ateismo/def_hs.htm/nt”

[16] ibid.

[17] “http//www.secularhumanism.org/home/kurtz/”.

[18] ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. p. 276,7.


Fonte: Publicado originalmente em http://www.textosdareforma.net


Segunda Parte – Capítulo 02

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