Introdução

A Teoria Musical é tida por muitos como uma coisa chata e difícil, mas quando compreendida torna-se fácil e muito interessante, pois nos fará entender, questionar, definir e escrever o que tocamos ou mesmo cantamos. A teoria musical pode ser lida e estudada em qualquer parte do mundo graças a sua padronização, quando a conhecemos e a dominamos, temos acesso a ilimitadas matérias para estudo.

Música é a arte de expressar nossos sentimentos através dos sons e a Teoria é o conjunto de conhecimentos que propõe explicar, elucidar e interpretar o que ocorre nesta atividade prática e é uma importante ferramenta na formação de conceito, metodologia de estudo, maneira de pensar e entender o que fazemos. É a parte científica do estudo da música.

É bom saber que a Teoria só fará sentido se puder ser aplicada na prática, pois a teoria sem prática é como fé sem obras.

Portanto, música, além da ciência dos sons, é Arte e Criatividade, e apesar de todo o conhecimento teórico, o som, princípio básico da existência da música, é gerado pela prática. Enfim, a prática e a teoria devem caminhar juntas.

O Som

Como já disse anteriormente o princípio da música é o som, ele é produzido por movimentos de corpos vibratórios, que transmitem essa vibração para o ar (Ondas sonoras) que chegam aos nossos ouvidos que as interpretam diferenciando suas propriedades como:

Intensidade – É a propriedade do som ser fraco ou forte (dinâmica, volume).

Altura – É a propriedade do som ser grave, médio ou Agudo.

  • Sons Graves (baixos, mais grossos)
  • Sons Agudos (altos, mais finos)

Timbre – É a qualidade e característica particular que nos permite reconhecer sua origem. Exemplo: Podemos observar um cantor interpretando, cantando bem suave ou soltando a voz bem forte, isto é Intensidade. Cantando agudo (fino) como voz de mulher ou baixo (grosso), isto é Altura. Podemos identificar de quem é a voz pelas qualidades e características, isto é reconhecer o seu Timbre.

A Música

A Música é constituída por três elementos:

Ritmo – Elemento primordial e mais primitivo, é a divisão ordenada do tempo, a pulsação, a batida da música. Exemplo de instrumentos de ritmo: Instrumentos de Percussão (bateria, pandeiro, tamborim, etc.)

Melodia – É a sucessão de sons (uníssonos) em seqüência, repetindo ou variando tempo, altura e intensidade. Exemplo de instrumentos de melodia: Aqueles que tocam apenas uma nota por vez, como instrumentos de sopro (Saxofone, flauta, clarinete, oboé, etc.) e a própria voz humana.

Harmonia – É o conjunto de sons combinados simultaneamente, formando acordes. A Harmonia é a ciência da combinação dos sons, um assunto profundo que abordaremos mais adiante. Exemplo de instrumentos de harmonia: Todos aqueles que podem soar sons simultâneos (Piano, Violão, Órgãos, Harpa, etc.)

Esta é apenas uma introdução com definições básicas e elementares para começarmos a ver cada assunto mais profundamente.

Podemos dividir o estudo nas seguintes matérias:

Notação Musical – Refere-se a parte gráfica, ou seja, a parte escrita da música, a qual dará base para anotarmos as outras partes.

Rítmica – Estudo da duração dos sons (divisão do tempo na música).

Solfejo – Estudado através da percepção do som, vocalizando as notas em sua altura e valor (tempo) de acordo com as indicações do compasso e do ritmo.

Harmonia – Estudo das tonalidades, formação e encadeamento de acordes.


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