Musicalização

Música Por Um Futuro Melhor

por: Márcia Visconti [1]

Se bem estimulada e aplicada de forma correta, a prática musical pode fazer com que as pessoas aperfeiçoem uma série de habilidades que lhe trazem inúmeros ganhos na vida.

Esse é mais um benefício e serviço que as escolas de música trazem à sociedade. Ajudam no desenvolvimento de pessoas.

Cada vez mais, especialistas de diversas áreas descobrem as potencialidades que a música possui e os benefícios que ela pode proporcionar as pessoas de todas as idades.

Estudar um instrumento musical estimula áreas do cérebro, aguça a percepção, desenvolve o raciocínio, a coordenação motora, a concentração, a memória, a socialização, a disciplina interior, a humanização, o respeito, a sensibilidade e concede ao indivíduo uma série de vantagens que agem positivamente em diversos setores de sua vida.

Quando trabalhada desde a infância, a música faz com que a criança adquira uma maior facilidade para o entendimento de outras áreas do conhecimento e uma estrutura emocional e psicológica que lhe trará grandes vantagens no decorrer de sua vida.

De acordo com Márcia Visconti, uma das pioneiras na metodologia em musicalização infantil, para que a criança tenha um bom aproveitamento no aprendizado de um instrumento, “o ideal é que ela passe pelo processo de iniciação musical, que compreende a sensibilização rítmica e auditiva, para depois ter contato com o instrumento. Esse segundo passo deve ocorrer simultaneamente ao processo de alfabetização, por volta dos seis ou sete anos de idade, onde a constituição física começa a se tornar favorável para essa prática”, afirma.

Com relação aos elementos musicais que devem ser estimulados, tudo o que é trabalhado com um adulto, deve também ser desenvolvido com as crianças e por que não, também com idosos. Parâmetros como pulso, acento, andamento, desenho rítmico, proporção de duração de som, altura, intensidade, timbre, dentre outros, é imprescindível para qualquer idade. “A diferença é que as aulas infantis devem ser lúdicas, repletas de brincadeiras e, se possível, em grupo. Tudo vai depender da sensibilidade e da criatividade do professor. É muito importante que esses conceitos sejam vivenciados e não apenas interiorizados”, completa Márcia.

Outro fator destacado por Márcia diz respeito a importância da motivação. Segundo ela, “o professor deve saber estimular a pessoa para que ela não desanime e propor atividades para que o aluno demonstre aquilo que sabe ou o que está aprendendo”, conclui.


Nota:

[1] Márcia Visconti é professora de Iniciação Musical para bebês e gestantes e de musicalização infantil para crianças maiores no Forte das Artes. Também atua como coordenadora de Educação Musical dos CEUs pela Associação Vitta e há 22 anos dedica-se à Educação Musical.


Fonte: Weril

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