Estudos Bíblicos: Adoração

Estudos Bíblicos: Adoração – Lição 06 – Adoração, Música e Louvor

Esquema para Apresentação da Lição – USB – MIPES

Pr. Douglas Reis


Texto Central: “Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor todas as terras.” (Salmos 96:1)


Objetivos

  1. A adoração tem que ver com a relação pessoal com Deus, que se reflete em todas as áreas da experiência.
  2. A música usada para a adoração parte de uma atitude humilde, capaz de reconhecer quem, a Revelação diz que Deus é.
  3. Portanto, a música usada na adoração deve se diferenciar de outras formas de música.

Verdade Central

Devemos conhecer quem Deus é pessoalmente, experimentando o contato direto com Ele (seguindo as instruções bíblicas), a fim de poder adorá-Lo.

Lição de domingo – Entre Saul e Davi

Saul, rei rejeitado por Deus; Davi, rei segundo o coração de Deus. Que fatores levaram à rejeição de Saul e à aceitação de Davi?

  • Saul possuía espírito independente e obstinado, o que o levou a desobedecer a palavra do Senhor (1 Sm 15:19, 23). Mais tarde, a inveja que Saul sentia de Davi tinha que ver com a sensação de que Deus o rejeitara e, ao mesmo tempo, estava com Davi (1 Sm 18:12).
  • Davi, embora cometesse erros morais sérios, era um homem disposto a buscar a restauração espiritual (Sl 32:5; 51:7,10). Ao contrário de Saul, ele sabia que mais do que sacrifícios, o que agrada a Deus é a contrição humilde que reconhece a própria falta e se apega à justiça de Deus (1 Sm 15:22; Sl 51:16-17).

Lição de segunda – Coração contrito, espírito quebrantado

Jean se encontra com os amigos na faculdade. Eles comentam sobre o fim de semana, cheio de festas noturnas, sexo, música e bebidas. Jean tem vergonha de dizer aos outros, mas ele passou o fim de semana em uma vigília na igreja. Sozinho, ele pensa: será que seus amigos não são mais felizes que ele? Como uma vida de contrição e desapego ao mundo pode nos tornar felizes?

  • Um tema frequente nos Salmos é o ato de cantar os feitos de Deus com alegria. Nosso Pai nos alegra quando nos é favorável (Sl 86:4). Na pessoa de Deus reside nossa alegria e esperança (Sl 146:5), porque Sua glória, ou seja, a revelação de quem Ele é através de Seu favor para com Seu povo, nos satisfaz (Sl 149:5).
  • A alegria do mundo é transitória. As pessoas buscam motivos de satisfação e prazer como um fim em si mesmo. E isso não satisfaz. Por outro lado, o resultado da obediência semeada em sofrimento trará messe de alegria (Sl 33:18-22; 126:5, 6). Ou, no belíssimo verso de Davi, “o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria” (Sl 30:5, NVI. Cf. v. 11). A alegria será plena quando a justiça for plena.

Lição de terça – Davi: uma canção de louvor e adoração

Deus é o centro da alegria dos salmistas! Qualquer coisa que aludisse à presença de Deus deveria ser celebrada com alegria – tanto a arca, símbolo da aliança divina com o homem (Sl 132:8,9), como a cidade de Jerusalém, lugar da habitação de Jeová (Sl 137:6); a própria nação teria a felicidade condicionada a sua submissão a Deus (Sl 144:15).

  • Que motivos temos para nos sentir gratos a Deus pelo que fez e vem fazendo por nossa igreja? Cite motivos específicos.

Lição de quarta – O cântico de Davi

“Vi que todos devem cantar com o espírito e com o entendimento também. Deus não Se agrada de algaravia e dissonância. O correto é sempre mais agradável a Ele que o errado. E quanto mais perto o povo de Deus se puder aproximar do canto correto, harmonioso, tanto mais é Ele glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos favoravelmente impressionados.” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 508).

Como o texto de Ellen White se relaciona com a lição?

  • Há uma maneira correta de se louvar a Deus com a música. E, para Deus, o “correto é sempre mais agradável” do “que o errado”. E nós podemos e devemos nos “aproximar do canto correto”.
  • Em cada época, Deus pede a Seus adoradores que apliquem os princípios de adoração dentro de sua cultura. Não precisamos hoje louvar a Deus com músicas hebraicas usadas por Davi (até porque elas se perderam no tempo!). Mas nossa adoração precisa ser dirigida a um Deus Santo, Criador e Redentor, que merece nossa reverência, como Davi expressou (2 Sm 22).
  • Não precisamos usar músicas populares para tentar atrair os jovens ou os descrentes. Primeiro, isso não corresponde ao caráter de Deus. Afinal, gêneros de música popular não são neutros, estando muitas vezes associadas a paixões mundanas. E, em segundo lugar, Ellen White nos afirma que quando adoramos a Deus de forma apropriada, os “incrédulos [são] favoravelmente impressionados.”

Lição de quinta – “Cantai ao Senhor um cântico novo”

Qual a relação entre o cristão e a cultura? Jéssica e Paulo são casados e frequentam a igreja. Eles passeiam no shopping de sua cidade todo o domingo. Ir ao shopping é algo culturalmente aceito. Jéssica e Paulo não frequentam casas noturnas, outro ambiente culturalmente aceito. Por que eles vão ao shopping e não a uma boate, sendo que a cultura admite a frequência aos dois lugares? Nem tudo o que é culturalmente aceito é admitido como certo pelo cristão. E como diferenciar? Apenas por intermédio das orientações bíblicas podemos verificar quais práticas são corretas e quais, incorretas. A Bíblia serve de filtro cultural para o cristão. E isso nos ajuda a pensar na música cristã. Veja alguns critérios que nos ajudam a ter uma visão correta da música cristã: Fl 4:8, Cl 3:16; Jo 4:24.

Conclusão

  1. Sendo Deus Santo, devemos nos aproximar dele com reverência, entendendo que Ele permite e deseja essa aproximação (Is 57:15; Hb 4:16);
  2. Nossa adoração deve ser marcada pelo reconhecimento da santidade de Deus, o que nos levará a separar o sagrado do profano em nossas músicas;
  3. A adoração não pode se restringir aos momentos de culto, mas deve se estender por todas as áreas de nossa vida.

O Pr. Douglas Reis é Capelão do Colégio Adventista de São Francisco do Sul/SC, pertencente à AC


Fonte: http://usb.adventistas.org/


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